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Mais um filho volta para casa, o testemunho de um ex-protestante

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Leia este belo testemunho de um ex-protestante que encontrou o caminho de volta para casa.

MAIS UM FILHO VOLTA PARA CASA!

Eu nasci num lar católico, minha mãe sempre fez questão de dizer que era católica e meu pai nunca ligou muito para a religião, embora sempre tenha crido em Deus e mantido suas convicções pessoais a respeito de Deus e da espiritualidade.

Eu fui para a catequese, fiz minha primeira comunhão e desde criança guardei a convicção em Deus e no cristianismo. Me lembro bem de um crucifixo no meu quarto que sempre me fazia lembrar do sacrifício de Jesus.

Aos 14 anos seduzido por vários versículos bíblicos isolados que um grande amigo (Que é amigo até hoje!) recém convertido ao protestantismo me mostrou, eu me convenci de que o catolicismo estava claramente errado, pois fazia imagens, “adorava” santos e contradizia a Bíblia.

No protestantismo eu passei por três denominações, Igreja do Nazareno, Batista e Igreja Presbiteriana do Brasil. Cada mudança me levava para mais perto da teologia católica, me fazendo aceitar a eficácia dos sacramentos, o batismo das crianças e outras coisas mais.

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Enquanto ainda batista, eu me casei com minha linda esposa, e pela divina providência trabalhei numa marcenaria onde pela primeira vez tive a oportunidade de conhecer de fato a doutrina católica e saber como ela respondia aos argumentos protestantes. Foi lá que conheci o Fabiano Carvalho, que debatia comigo a respeito da fé e me apresentava excelentes respostas para as questões que eu achava serem motivos para não ser católico. Eu queria refutá-lo, mostrar o quanto ele era um idólatra, mas no fundo do meu coração o que eu mais queria era ser capaz de responder para mim mesmo àquelas dúvidas que penetravam dia a dia o meu coração.

Tive sérias dúvidas e uma grande crise interior, pois eu sabia que me tornar católico custaria muito para mim e me traria enormes dificuldades. Eu até mencionei minha crise para minha esposa, mas não dei continuidade a isso, pois não tive coragem de encarar tudo que seria necessário. Até tive uma pequena experiência onde me acheguei à uma paróquia católica que estava aberta na cidade de Campinas e lá me atrevi a pedir ajuda à Nossa Senhora, para que se de fato ela ouvisse minha preces, que então me conduzisse pela verdade.

Ainda nesse tempo eu fui me apaixonando pela doutrina reformada calvinista e aliciancista que me deram algumas coisas que o catolicismo tinha sem que eu precisasse me tornar católico, como o batismo das crianças. A soteriologia calvinista realmente sempre fez sentido para mim, desde a saída da Igreja do Nazareno.

Enquanto estava na Igreja Presbiteriana conheci um pastor anglicano que tocava em assuntos muito caros para um reformado como eu, mas ao mesmo tempo tinha alguns pensamentos que para mim eram extraordinários e por isso eu o seguia, fazia perguntas e tentava refutar para mim mesmo alguns argumentos dele. Isso não me fazia querer ser anglicano de forma alguma, pois nunca cogitei isso, mas ele parecia muito católico nas coisas que afirmava.

E então eu comecei a crer em algumas coisas que chegavam muito próximas de cruzar a linha entre católicos e protestantes, principalmente protestantes e evangélicos mais modernos, como por exemplo: o purgatório, a presença real de Cristo na Eucaristia, a regeneração batismal, uma certa forma de intercessão dos santos e a sucessão apostólica como sendo necessária para a validade dos sacramentos.

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Eu queria muito ser um pastor e esse era um sonho que me acompanhava desde os primeiros dias como protestante, contudo, tendo enfrentado algumas dificuldades para isso, cogitei pela primeira vez na minha vida, a possibilidade de não ser pastor e desistir do seminário. Com isso minha mente estava livre para pensar fora de qualquer caixinha ou sistema, eu podia pensar do jeito que quisesse, sem precisar subscrever algum documento denominacional e assim fui fazendo.

Depois de ter ido longe demais nesses pensamentos, a ponto de não poder mais olhar para trás e ver de onde eu havia saído, foi então que comecei a pesquisar sobre conversões de protestantes ao catolicismo. Eu li o testemunho de Scott Hahn em seu livro “Todos os caminhos levam a Roma”, assisti entrevistas no Youtube de ex-protestantes, e minha maior preocupação era saber como essas pessoas lidavam com suas famílias e amigos, pois eu tinha (E graças a Deus ainda tenho) uma esposa protestante, de uma família toda protestante, e muitos amigos…

Eu precisava de algumas novas amizades, precisava conversar com gente que passou por isso, e então eu fiz isso.

Depois de muito pensar, ainda li o livro “Catolicismo Romano” do Loyd Jones, na esperança de me lançar alguma luz que tivesse passado despercebida, mas o livro era cheio de espantalhos, como eu já imaginava.

Eu decidi por fim, lidar com todas as implicações dessa decisão e me tornar então membro da Igreja Católica Apostólica Romana. Fiz isso não por impulso, não porque alguém me convenceu num debate, mas esta minha decisão é fruto de anos de pensamentos, leituras, debates, conversas, muita negação, e muita luta interior… Contrária a minha experiência de aceitação do calvinismo, onde eu já tinha toda uma predisposição, neste caso eu não queria crer, não queria ser católico, não queria abandonar 13 anos de convicções protestantes, não queria ter que lidar com os familiares e amigos que certamente me condenariam e ainda me condenam, e não queria deixar minha confortável condição.

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Eu não conseguia mais continuar sendo protestante e antes de aceitar o Catolicismo foi o Protestantismo que caiu diante dos meus olhos, pois este já não me fazia nenhum sentido. O principal motivo do fracasso do protestantismo para mim é o princípio de Sola Scriptura e a ideia de que todo cristão é um intérprete das Escrituras igual a qualquer outro, tornando possível então a grande diversidade de doutrinas com milhares de denominações onde todos dizem interpretar as Escrituras com auxílio do Espírito Santo, mas mesmo assim há tanta divergência, que faz com que o Espírito Santo pareça extremamente confuso.

Hoje eu posso dizer com muita alegria que encontrei definitivamente a verdade que tanto busquei, e ela estava muito mais perto do que eu imaginava.

Acredito fortemente que muitos evangélicos estão impedidos de pensar seriamente sobre a Igreja Católica por conta do grande anticatolicismo existente e porque certamente não estão dispostos a enfrentar as implicações de uma decisão tão radical.

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Por isso, muitos se escondem atrás de argumentos como:
“Ah, mas todas essas conversões são de pessoas que só conheciam a doutrina protestante de forma superficial”.

Participar de uma Santa Missa sendo já católico é maravilhoso!

A sensação de sacralidade num templo Católico quando se sabe do sentido de todas as coisas, do motivo pelo qual se faz isso ou aquilo durante a missa, é extremamente superior a experiência de um culto protestante simples e vazio.

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As imagens dos santos, dos anjos e de Cristo no templo e toda a beleza da ornamentação me faz transcender sem precisar fechar os olhos e imaginar algo com muita força, mas me basta mantê-los bem abertos e contemplar aquilo que se verá no céu, a Igreja de Cristo completa, junto com todos os anjos e santos louvando e adorando ao Senhor.

Graça e paz a todos!

Assista:

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Católicos, voltem para casa

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