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Homilia Diária

Homilia Dominical |Na Cruz, a justiça e a misericórdia se encontram

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Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

Ao olharmos para a Cruz de Cristo, o que vemos é um grande fracasso. No entanto, a Igreja, movida pela fé da Virgem Maria, diz: “Vitória, tu reinarás! Ó Cruz, tu nos salvarás!”

Por trás da aparente derrota de Nosso Senhor, está a sua vitória sobre Satanás e o pecado; vitória esta que somos chamados a viver ao longo dessa Semana Santa que se inicia.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor e renove sua fé no magnífico mistério que se realizou na Cruz de Cristo.

Homilia Dominical | Na Cruz, a justiça e a misericórdia se encontram (Dom. de Ramos e da Paixão)

Santo do Dia: Santa Catarina da Suécia

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Anúncio do Evangelho (Mc 15,1-39 – Forma breve)

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Marcos:

Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. E Pilatos o interrogou:

Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1: Jesus respondeu:

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— “Tu o dizes”.

Narrador 1: E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos o interrogou novamente:

Leitor 1: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”

Narrador 1: Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7 Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. Pilatos perguntou:

Leitor 1: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”

Narrador 2: 10 Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11 Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12 Pilatos perguntou de novo:

Leitor 1: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”

Narrador 2: 13 Mas eles tornaram a gritar:

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— “Crucifica-o!”

Narrador 2: 14 Pilatos perguntou:

Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?”

Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:

— “Crucifica-o!”

Narrador 2: 15 Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16 Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18 E começaram a saudá-lo:

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— “Salve, rei dos judeus!”

Narrador 1: 19 Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.

Narrador 2: 21 Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24 Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.

Narrador 1: 25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26 E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus”. 27 Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28) 29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

— “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30 salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”

Narrador 1: 31 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:

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— “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! 32 O Messias, o rei de Israel… que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”

Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33 Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34 Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:

— “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”

Narrador 2: Que quer dizer:

— “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

Narrador 2: 35 Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:

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— “Vejam, ele está chamando Elias!”

Narrador 2: 36 Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:

— “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.

Narrador 1: 37 Então Jesus deu um forte grito e expirou. (Todos se ajoelham um instante) 38 Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39 Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:

— “Na verdade, este homem era Filho de Deus!”

— Palavra da Salvação.

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— Glória a vós, Senhor.

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