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Santo do Dia

Santa Francisca Xavier Cabrini – 22 de Dezembro

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SANTO DO DIA – 22 DE DEZEMBRO – SANTA FRANCISCA XAVIER CABRINI
Fundadora do Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus (1850-1917)

Filha de família pobre, cresceu em meio à miséria que pairava, em meados do século XIX, no norte da Itália. Franzina, de saúde fraca, não conseguiu ser aceita nos conventos. Apesar disso, era dona de uma alma grandiosa, digna de figurar entre os santos. Assim pode ser definida santa Francisca Cabrini, com sua vida voltada somente para a caridade e o bem do próximo.

Francisca Cabrini foi a penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela, camponeses muito pobres na pequena Santo Ângelo Lodigiano, região da Lombardia. Nascida em 15 de julho de 1850, desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a de são Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se auto-intitulando Xavier. Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares.

Francisca, porém, gostava tanto de ler e se aplicava de tal forma nos estudos que seus pais fizeram o possível para que ela pudesse tornar-se professora.

Mal se viu formada, porém, encontrou-se órfã. No prazo de um ano perdeu o pai e a mãe. Enquanto lecionava e atuava em obras de caridade em sua cidade, acalentava o sonho de entregar-se de vez à vida religiosa. Aos poucos, foi criando coragem e, por fim, pediu admissão em dois conventos, mas não foi aceita em nenhum. A causa era a sua fragilidade física. Mas também influiu a displicência e o egoísmo do padre da paróquia, que a queria trabalhando junto dele nas obras de caridade da comunidade.

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Francisca, embora decepcionada, nunca desistiu do sonho. Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: ‘Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um’. Foi, exatamente, o que ela fez.

Com o auxílio do vigário, em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de são Francisco Xavier. Ainda: obteve o apoio do papa Leão XIII, que apontou o alvo para as missões de Francisca: ‘O Ocidente, não o Oriente, como fez são Francisco’. Era o período das grandes migrações rumo às Américas por causa das guerras que assolavam a Itália. As pessoas chegavam aos cais do Novo Mundo desorientadas, necessitadas de apoio, solidariedade e, sobretudo, orientação espiritual. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé, como ela, para acompanhar os imigrantes em sua nova jornada.

Tinham o objetivo de fundar, nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto.

Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela ‘pequena e fraca professora lombarda’, que enfrentava, destemida, as autoridades políticas em defesa dos direitos de seus imigrantes nos novos lares.

Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, Estados Unidos, em 22 de dezembro de 1917. Solenemente, seu corpo foi transportado para New York, onde o sepultaram na capela anexa à Escola Madre Cabrini, para ficar mais próxima dos imigrantes. Canonizada em 1946, santa Francisca Xavier Cabrini é festejada no mundo todo, no dia de sua morte, como padroeira dos imigrante.

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Texto: Paulinas Internet

Santa Francisca Xavier Cabrini

Francisca nasceu na Itália em 1850, última de uma família de 13 filhos. Ela recebe o título de “Mãe dos Imigrantes”, pois olhou para a emigração com os olhos humaníssimos de mulher, de cristã.

Nessa época, milhões de italianos emigravam para outros países, e Francisca recebeu a missão de Deus de cuidar dos interesses espirituais e materiais dessas famílias católicas que estavam no desamparo, em terras estranhas, de línguas e até religiões diferentes.

Órfã de pai e mãe queria entrar logo no convento, mas não permitiram por causa de sua idade, e sua saúde precária. Ela aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno.

Fundou a Congregação das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, colocadas sob a proteção de São Francisco Xavier, de quem ela mesma pronunciando os votos, assumiu o sobrenome. Estendeu sua obra a numerosos países e cruzou o Oceano Atlântico por 30 vezes.

Faleceu aos 67 anos, em uma das viagens que fazia, em 1917. Seu corpo foi levado para Nova Iorque, para ficar perto dos emigrantes. Deixou fundadas 67 casas de sua congregação.

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