Categorias
Santo do Dia

Santo do Dia – 02 de Dezembro – Santa Bibiana ou Viviana

FacebookWhatsAppTwitterEmailCopy LinkShare

SANTO DO DIA – 02 DE DEZEMBRO – SANTA BIBIANA OU VIVIANA
Virgem e mártir (século IV)

Na época em que Roma estava sob o poder o imperador Juliano, ‘o Apóstata’, aconteceu um dos últimos surtos de perseguição fatal aos cristãos, entre 361 e 363. O tirano, que já tinha renegado seu batismo e abandonado a religião, passou a lutar pela extinção completa do cristianismo.

Começou substituindo todos os cristãos que ocupavam empregos civis por pagãos, tentando colocar os primeiros no esquecimento. Mas não parou por aí. Os mais populares e os mais perseverantes eram humilhados, torturados e, por fim, mortos.

No ano 363, a família de Bibiana foi executada na sua presença, porque não renunciou à fé cristã. Flaviano, seu pai, morreu com uma marca na testa que o identificava como escravo. Defrosa, sua mãe foi decapitada. Ela e a irmã Demétria, antes, foram levadas para a prisão.

A primeira a morrer foi Demétria, que perseverou na fé após severos suplícios na presença da irmã. Por último, foi o martírio de Bibiana, para a qual, conforme a antiga tradição, o governador local usou outra tática. Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam aproveitar-se de sua beleza, pois a um simples toque eram tomados por um surto de loucura. Bibiana, então, foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sem renegar Cristo, foi entregue aos carrascos para ser chicoteada até a morte e o corpo jogado aos cães selvagens. Outro prodígio aconteceu nesse instante, pois os cães não o tocaram. Ao contrário, mantiveram uma distância respeitosa do corpo da mártir. Os seus restos, então, foram recolhidos pelos demais cristãos e enterrados ao lado dos familiares, num túmulo construído no monte Esquilino, em Roma.

Finalmente, a perseguição sangrenta acabou. A história do seu martírio ganhou uma devoção dos fieis. Santa Bibiana passou a ser invocada contra os males de cabeça e as doenças mentais e a epilepsia. Seu túmulo tornou-se meta de peregrinação e o seu bonito nome escolhido na hora do batismo. Também a conhecida variação, não menos bela, de Viviana se tornou popular na cristandade.

A veneração era tão intensa que o papa Simplício mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada a ela, no ano 407. O culto ganhou um reforço maior ainda quando, por volta de 1625, foi erguida sob as ruínas da antiga igreja uma basílica. Nela, as relíquias de santa Bibiana se encontram guardadas debaixo do altar-mor.

Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, santa Bibiana é, também, padroeira da diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos. É celebrada no dia 2 de dezembro, considerado o de sua morte pela fé em Cristo.

Texto: Paulinas Internet

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Santa Bibiana, Virgem e Mártir

Durante o reinado do ímpio Juliano, Flaviano, prefeito, e Dafrosa, sua esposa, tornaram-se cristãos secretamente. Flaviano e Dafrosa tinham duas filhas: Bibiana e Demétria. Quando Juliano descobriu que o prefeito se tornara cristão, confiscou-lhe os bens e o exilou, enviando-o para as Águas Taurianas (ad aquas Taurianas), na Via Cláudia, distante seiscentas milhas de Roma.

Quanto a Dafrosa, reduziu-a à fome, porque não consentiu em apostatar. As duas filhas foram levadas diante de Juliano. Demétria morreu de medo, mas Bibiana, mais calma, resistiu à entrevista, sendo, então confiada a uma ímpia mulher, chamada Rufina. Chicoteada cruelmente, quatro dias mais tarde, a vomitar sangue, entregou a alma a Deus.

O corpo ficou dois dias exposto, depois do que foi sepultado ao lado do da mãe e do da irmã, por um padre João.

A mais antiga menção que se conhece de Santa Bibiana e da igreja que tem o seu nome vem do Liber pontificalis: “No interior da cidade de Roma, perto do palácio de Liciniano, a basílica da bem-aventurada mártir Bibiana, onde seu corpo repousa”.

(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XX, p. 384)

FacebookWhatsAppTwitterEmailCopy LinkShare
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Clique aqui para fazer uma doação