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Padre levanta voz contra campanha de implantação do DIU: “é Pecado Mortal e Imoral”

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Esclareço o posicionamento da Igreja Católica Apostólica Romana quanto ao uso do DIU: é imoral e incorre em pecado mortal!

Padre Geraldo Gama é o nome do zeloso pastor da Paróquia Jesus Bom Pastor que, preocupado com as ovelhas que lhes foram confiadas, divulgou em grupos de WhatsApp mensagem em que contrapõe à ação de política pública para a implantação de Dispositivo Intrauterino (DIU) em mulheres interessadas, com idade a partir de 14 anos.

O corajoso padre emitiu as seguintes palavras via mídias sociais:

“Esclareço que o posicionamento da Igreja Católica Apostólica Romana quanto ao uso do DIU, é imoral e incorre em pecado mortal, pois tem efeito anticoncepcional. Tem, também, efeito abortivo, pois quando um espermatozoide consegue fecundar o óvulo, formando um embrião, ou seja, uma pessoa humana, o DIU impede o embrião de se implantar no útero, condenando-o à morte. Por isso, é abortivo! […] Quem coopera material ou formalmente para um aborto, seguido de seu efeito, incorre em excomunhão, conforme o Direito Canônico, Cânon 1398. Defendemos a vida!”

A deputada local que propôs a ação, Júlia Lucy (Novo), reagiu negando que o DIU seja abortivo, entretanto estudos comprovam que, caso a mulher engravide enquanto faz uso do DIU, a chance de abortamento é de 50%. Para saber mais, acesse este artigo.

Também o PROF. DR. BUSSÂMARA NEME [(CRMSP 3312), Professor Emérito das Faculdades de Medicina USP e UNICAMP, em entrevista confirma a condição de abortivo do dispositivo.

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Entrevistadora: O que leva o senhor a crer que o mecanismo de ação do DIU seja abortivo?

Dr Bussâmara: De todos os métodos abortivos o mais seguro é aquele que introduz um corpo estranho na cavidade uterina. Como corpo estranho o DIU aumenta a contratilidade uterina no sentido de provocar sua expulsão.

Sabemos que na segunda fase do ciclo menstrual (também chamada pós-ovulatória) o organismo da mulher, quando ocorre a fecundação, é invadido pelo hormônio progesterona, secretado pelo corpo lúteo. Este hormônio inibe a contratilidade uterina, mantendo o útero quiescente.

O óvulo fecundado, agora ovo, normalmente, migra pela luz tubária durante três dias e ao atingir a cavidade uterina não apresenta, ainda, a capacidade corrosiva (da sua superfície externa ou trofoblastro) necessária para sua implantação na decídua materna. Assim, permanece livre por cerca de 3 a 4 dias, até atingir no sétimo dia, a capacidade corrosiva indispensável para a sua nidação. A quiescência uterina, prodigalizada pela progesterona, é indispensável para evitar a contratilidade uterina que, fatalmente, eliminaria o ovo (ainda não fixado no útero).

Além do zelo pela salvação das almas, o Padre Geraldo Gama desempenha em sua paróquia grande atuação no cuidado dos necessitados, oferecendo alimentação, cuidados médicos e jurídicos à população carente que ali vive.

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Repercussão

Alguns jornais de viés esquerdista vincularam a notícia transformando a situação em um ataque do Sacerdote à deputada, com manchetes do tipo: “Padre acusa deputada de “pecado mortal” por campanha contraceptiva”, o que não exprime o que de fato aconteceu.

É importante esclarecer que o sacerdote está cumprindo sua missão de pastor, alertando seus fiéis dos possíveis riscos em ter atitudes já condenadas e que podem, até mesmo, incorrer em excomunhão, dependendo da situação.

O pecado mortal é uma das consequências mais graves que podemos incorrer através de nossas escolhas, e apenas um pecado dessa categoria é suficiente para retirar de nós a graça (amizade com Deus) e, dessa forma, impedir que possamos ser salvos.

Infelizmente cada vez menos sacerdotes se preocupam em alertar o povo, muitas vezes por respeito humano, ou também pelo medo da repercussão negativa que os ensinamentos da igreja pode ter no círculo em que atuam, gerando desaprovação de alguns.

É importantíssimo que nós católicos dobremos nossos joelhos e imploremos para que Deus suscite cada vez mais sacerdotes fiéis, que façam uso da virtude da Fortaleza, que não tenham receio de sofrer pela verdade do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e, assim, possam cada vez mais se opor à políticas nefastas que impulsionam fiéis a incorrerem em pecados graves.

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