Como cristãos, não podemos oferecer espaço para o desespero e a histeria, mesmo nos cenários mais difíceis. Quem crê em Deus não se desespera, pois sabe que depois da tempestade vem a calmaria, e a recompensa que nos espera no Céu é maior que qualquer sacrifício, privações, doenças ou sofrimentos que possamos passar neste mundo.
Esta recompensa só será possível se formos dóceis à vontade de Deus e confiarmos em sua presença no meio de nós, sem colocar obstáculos ao seu chamado.
“Se uma pessoa estiver doente, contaminada com coronavírus, precisando da unção dos enfermos, eu não devo ir ao seu encontro?
– Eu tenho que ir, porque eu sou sacerdote!”
A impressão que dá é que as pessoas estão com medo de um bichinho, e estão vivendo num pavor e medo tão grande como se Deus não existisse.
Assista essa belíssima homilia do Padre José Augusto, com teor essencial para o momento de caos que estamos vivendo, causado pelo medo do coronavírus, e aprenda como um cristão deve se comportar diante das tribulações e pestes. Assista:
Em eras passadas por conta da peste negra, os bons padres morreram por ficar com os fiéis infectados, para administrar os sacramentos e cuidar de suas feridas, lógico que prudência é uma virtude e bons padres hoje não é tão fácil de achar (o que faz necessário que eles tomem cuidado com tudo) mas o alarme que estão fazendo por causa disso não é prudência, é falta de Fé.
Por outro lado, se as circunstâncias nos fizeram ficar presos em casa, com nossas famílias, não é momento de murmuração ou para perder tempo com futilidades, é tempo de conversão. Tempo propício, ainda mais durante a quaresma, para fazer aquilo que antes não tínhamos tempo: colocar nossos joelhos no chão e implorar de Deus a misericórdia para nós e para a humanidade toda. É tempo de fazer penitência, de rezar ainda mais com nossas famílias, de rezar o terço todos os dias, de demonstrar que mesmo diante dos sacrifícios, temos a certeza de que Deus não nos abandona, e nós sempre podemos contar com Ele.
É o momento perfeito para o mundo todo voltar para os braços do pai, mesmo após tê-Lo ofendido tanto.