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Homilia Diária

Homilia Dominical | A Paixão do Senhor segundo São Lucas

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Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

O Domingo de Ramos marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, mas também é o único domingo dedicado a uma meditação especial sobre sua Paixão.

Embora a Sexta-feira Santa seja a ocasião própria para isso, não é um dia de preceito. Por isso, a Igreja garante que, pelo menos no Domingo de Ramos, os fiéis ouçam a narrativa da Paixão de Nosso Senhor, que, neste ano, é narrada pelo Evangelho de São Lucas.

Ouça a homilia dominical do Padre Paulo Ricardo e prepare-se para a Semana Santa meditando sobre cada detalhe da Paixão de Cristo segundo São Lucas.

Homilia Dominical | A Paixão do Senhor segundo São Lucas (Domingo de Ramos da Paixão do Senhor)

Santo do Dia: São Hermenegildo, príncipe e mártir

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Evangelho para Procissão de Ramos

Evangelho (Lc 19,28-40)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

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— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29 Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30 “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31 Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele'”. 32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34 Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35 E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37 Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38 Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39 Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 40 Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Anúncio do Evangelho (Lucas 23,1-49) – forma breve

Narrador 1: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo + segundo Lucas.

Naquele tempo, 1 toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:

Ass.: “Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.

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Narrador: 3 Pilatos o interrogou:

Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador: Jesus respondeu, declarando:

Pres.: “Tu o dizes!”

Narrador: 4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:

Leitor 1: “Não encontro neste homem nenhum crime”.

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Narrador: 5 Eles, porém, insistiam:

Ass.: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.

Narrador: 6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:

Leitor 1: “Este homem é galileu?”

Narrador: 7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9 Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.

10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12 Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.

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13 Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:

Leitor 1: 14 “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15 nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.

Narrador: 18 Toda a multidão começou a gritar:

Ass.: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”

Narrador: 19 Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20 Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21 Mas eles gritaram:

Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

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Narrador: 22 E Pilatos falou pela terceira vez:

Leitor 1: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.

Narrador: 23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24 Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25 Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles.

26 Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27 Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28 Jesus, porém, voltou-se e disse:

Pres.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29 Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. 30 Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31 Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”

Narrador: 32 Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33 Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 Jesus dizia:

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Pres.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”

Narrador: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35 O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:

Ass.: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”

Narrador: 36 Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37 e diziam: Ass.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”

Narrador: 38 Acima dele havia um letreiro:

Leitor 2: “Este é o Rei dos Judeus”.

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Narrador: 39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:

Leitor 2: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”

Narrador: 40 Mas o outro o repreendeu, dizendo:

Leitor 1: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.

Narrador: 42 E acrescentou:

Leitor 1: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.

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Narrador: 43 Jesus lhe respondeu: Pres.: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.

Narrador: 44 Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, 45 pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,46e Jesus deu um forte grito:

Pres.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.

Narrador: Dizendo isso, expirou.

(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)

Narrador: 47 O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:

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Leitor 1: “De fato! Este homem era justo!”

Narrador: 48 E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. 49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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