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Santo do Dia

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo – 18 de Novembro

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A celebração conjunta de São Pedro e São Paulo é um dos costumes universais e mais antigos de toda a liturgia cristã. Por isso, não só o martírio dos dois Apóstolos, mas também as dedicações de suas basílicas, em Roma, são festejadas no mesmo dia.

As basílicas onde se encontram os túmulos de São Pedro e São Paulo figuram entre as seis que o Imperador Constantino construiu em Roma nos primeiros anos de paz da Igreja. Já no final do século IV, um hino de Santo Ambrósio fala de uma procissão para visitar os dois no dia da festa dos Apóstolos, 29 de junho. No entanto, os livros litúrgicos mais antigos do rito romano não atestam uma celebração do aniversário de sua dedicação, nem mesmo de qualquer aniversário. A comemoração anual da dedicação de uma igreja é uma das muitas felizes invenções com que os carolíngios enriqueceram o rito romano. É razoável supor que, uma vez enraizado este costume, a celebração conjunta da dedicação das duas basílicas tenha sido inspirada na celebração conjunta dos dois Apóstolos a quem são dedicadas, que é um dos costumes universais e mais antigos de toda a liturgia cristã. Pelo que pude apurar, este é o único exemplo pré-tridentino em que a dedicação de duas igrejas separadas é mantida como uma única festa.

Homilia Diária.382: Memória da Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

Antes da reforma tridentina, porém, essa festa e a da Dedicação da Basílica de Latrão, a 9 de novembro, não eram observadas em quase nenhum lugar fora da própria cidade de Roma. Mesmo os franciscanos, que adotaram a liturgia da Cúria Romana desde o início, não celebravam nenhuma delas. A maior parte da Europa celebrava no dia 9 de novembro a festa do mártir Teodoro, que ainda hoje é comemorado nesse dia [N.T.: no rito tridentino], e no dia 18 a oitava de São Martinho.

O breviário de São Pio V, editado em 1568, e o missal que se lhe seguiu em 1570, foram os primeiros livros litúrgicos do seu gênero deliberadamente concebidos para ser usados fora de seu lugar de origem, uma vez que vinham com a permissão do Papa (não com a exigência) para ser adotados em todos os lugares onde se usasse o rito romano, em lugar do uso litúrgico local prevalecente até aquele momento. No entanto, a liturgia de 18 de novembro contém uma anomalia interessante que não se encontra em nenhuma outra ocasião: embora a festa comemore a dedicação de duas igrejas diferentes, a Coleta da Missa, que também é dita seis vezes no Ofício, permanece no singular:

Deus, qui nobis per síngulos annos hujus sancti templi tui consecratiónis réparas diem… præsta, ut quisquis hoc templum beneficia petitúrus ingréditur, cuncta se impetrasse laetétur. — Ó Deus, que todos os anos renovais o dia em que este santo templo vos foi consagrado… fazei que todos os que entrarem aqui a pedir os vossos benefícios, se vão alegres de os ter alcançado [i].

“Exterior da Basílica de São Pedro, em Roma”, por Viviano Codazzi.
“Interior da Basílica de São Pedro, em Roma”, por Giovanni Paolo Panini.
A nova Basílica de São Paulo foi dedicada pelo Papa Pio IX no dia 10 de dezembro de 1854, ante uma multidão de prelados que estavam em Roma para a proclamação do dogma da Imaculada Conceição.
Em 1823, um incêndio deixou em ruínas a Basílica de São Paulo Fora dos Muros. A pintura de Luigi Rossini dá uma ideia da devastação.

Da mesma forma, nenhuma das outras referências a “igreja” no singular é alterada nem no Ofício nem na Missa. Como a maior parte dos lugares da Europa só começaram a celebrar essas festas quando (e se) adotaram os livros litúrgicos romanos, teriam encontrado esta anomalia pela primeira vez na celebração desta festa.

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Para alguns, pode ser tentador descartar este fato como sendo apenas um exemplo do conservadorismo litúrgico habitual — e alguns poderiam dizer preguiçoso — da Igreja romana. Não creio que seja esse o caso, uma vez que os livros tridentinos são, em muitos aspectos, uma resposta pensada com muito cuidado às novidades da Reforma Protestante.

É bem conhecido o fato de a Reforma, a começar pelo próprio Lutero, ter procurado justificar as suas novidades por meio de algumas cartas de São Paulo, que se tornaram para os reformadores “o cânon dentro do cânon”, o critério a partir do qual tudo o mais na Escritura, na tradição e na história deveria ser medido. Isto inclui não apenas tudo o que é ensinado pelo papado e pela Igreja em comunhão com ele, mas o próprio papado, e assim os chamados reformadores colocaram Pedro e Paulo um contra o outro. Portanto, a liturgia romana (mais precisamente, a repetição especificamente romana que depois se espalhou por outras partes do mundo) trata as igrejas e os túmulos dos dois Apóstolos como se fossem um só, para enfatizar a sua antiga e real unidade real, sempre fielmente mantida e fomentada pela Igreja de Roma.

Tal como já foi dito, a festa conjunta de São Pedro e São Paulo é extremamente antiga, ao passo que a da dedicação de suas basílicas é um produto do início da Idade Média. Os reformadores protestantes acreditavam que podiam restaurar a antiga fé cristã original, libertando-a dos supostos acréscimos do período medieval, embora frequentemente discordassem entre si, e muitas vezes de forma bastante violenta, sobre o que eram exatamente esses acréscimos. A reforma tridentina foi essencialmente a resposta da Igreja Católica à indagação: o que fazer com tudo o que fora herdado da Idade Média, face ao repúdio protestante dessa herança? Portanto, a liturgia tridentina reafirma a unidade entre Pedro e Paulo com duas festas, uma antiga e outra medieval, nas quais eles são comemorados conjuntamente, como uma afirmação de continuidade entre a antiguidade cristã e a Idade Média [ii].

Além disso, era comum os protestantes acusarem a Igreja Católica de dar tanto destaque aos santos a ponto de eclipsar o próprio Cristo. Muitos deles acreditavam, e ainda acreditam, que a devoção aos santos não passava de uma cristianização superficial do antigo politeísmo. Mas esta ideia é refutada especificamente por Santo Agostinho, o mesmo autor a quem eles recorreram para provar a sua doutrina da graça. Em A Cidade de Deus (VIII, 27), ele escreve: 

Mas quem dos fiéis já ouviu que um sacerdote, de pé ante o altar — erguido sobre o corpo sagrado de um mártir, para a honra e o culto de Deus — dissesse nas orações: “Eu te ofereço um sacrifício, Pedro, ou Paulo, ou Cipriano”? Na verdade, é a Deus que este sacrifício é ofertado sobre os monumentos deles — o Deus que os fez homens e mártires, e que os associou aos santos anjos em honra celestial —, a fim de que, por tal celebração, agradeçamos ao Deus verdadeiro as vitórias que eles obtiveram e, ao mesmo tempo, exortemo-nos a imitar tais coroas e palmas, invocando pela renovação de sua memória a invocação desse mesmo Deus. Portanto, sejam quais forem os obséquios feitos pelos fiéis ante os monumentos dos mártires, trata-se de honras prestadas à sua memória, não de ritos ou sacrifícios oferecidos a homens mortos como se fossem deuses [iii].

A escolha das leituras das Matinas para [o comum de] uma dedicação e a sua oitava reforça este fato. Na própria festa e nos cinco dias seguintes, as leituras do segundo noturno são tiradas de Agostinho. No sétimo dia, São João Crisóstomo é evocado como testemunha de que as Igrejas orientais sempre defenderam a mesma fé antiga que o Ocidente; na oitava, a leitura é de um Papa do início da Idade Média, São Félix IV, citado numa coleção medieval de direito canônico. (O direito canônico era particularmente odiado pelos primeiros protestantes como uma das piores “corrupções” medievais.) Do mesmo modo, no terceiro noturno, as leituras começam com Santo Ambrósio, passam em seguida para São Gregório Magno e, finalmente, para Beda, o Venerável, símbolo da doutrina da Igreja fielmente transmitida de geração em geração [iv].

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“São Pedro e São Paulo”, por Pietro Antonio Novelli.

A primeira dessas leituras (no segundo dia da festa) mostra o cuidado com que tudo foi pensado: uma passagem do comentário de Santo Agostinho ao Salmo 121, que cita tanto Pedro como Paulo.

Jerúsalem, quæ edificátur ut cívitas — “Jerusalém, que se edifica como cidade” (v. 3). Irmãos, quando Davi dizia essas coisas, aquela cidade já estava concluída; não estava em construção. Ele fala, portanto, de alguma cidade, que eu desconheço e que está sendo construída agora, à qual acorrem com fé as pedras vivas, das quais Pedro diz: Et vos tamquam lápides vivi coædificámini in domum spiritálem — “E vós também, como pedras vivas, prestai-vos a entrar na edificação de uma casa espiritual” (1Pd 2, 5), isto é, de um templo santo de Deus. [Mas] o que significa [ser] “pedras vivas… a entrar na edificação”? [Ora], vós estais vivos, se credes; e, se crerdes, sereis transformados em templo de Deus; pois o Apóstolo Paulo diz: Templum enim Dei sanctum est, quod estis vos — “Com efeito, é santo o templo de Deus, que sois vós” (1Cor 3, 17).

As basílicas resplandecem o esplendor dos apóstolos

Poucos são os que não suspiram diante das basílicas romanas. No dia de hoje celebramos as que estão dedicadas uma ao alicerce da Santa Igreja, São Pedro, e outra ao Apóstolo dos Gentios, São Paulo.

A Basílica de São Pedro de Roma, cuja cúpula é a primeira coisa que o peregrino, emocionado, vê, a caminho da Cidade Eterna, é a maior do globo. Nela repousa o primeira vigário de Nosso Senhor.

Erguida à glória do Mestre e do Príncipe dos Apóstolos, começava por Bramante, em 1506, deve a cúpula ao gênio do imortal Miguel Ângelo, que nela trabalhou de 1546 a 1564. Carlos Maderna elevou-lhe a fachada e terminou a nave, de 1607 a 1614. Bernino levantou o grande baldaquino do altar-mor em 1623 e continuou até a morte a decoração interior. Foi quem desenhou a praça com a colunata.

Urbano VIII, a 18 de novembro de 1626, consagrava a basílica, em cujo centro repousa São Pedro.

Sobre a tumba do apóstolo, dizia o Papa Pio XII na radiomensagem de 23 de dezembro de 1950, falando a respeito das explorações levadas a efeito:

O resultado foi riquíssimo, importantíssimo. Mas a questão essencial é a seguinte: encontrou-se verdadeiramente a tumba de São Pedro?

A esta pergunta, a conclusão final dos trabalhos e dos estudos responde muito claramente pela afirmativa: sim, a tumba do Príncipe dos Apóstolos foi encontrada.

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Uma segunda questão, subordinada à primeira, diz respeito às relíquias do Santo: foram elas encontradas?

À beira da sepultura encontraram-se restos de ossos humanos. Pertenciam eles ao despojo mortal do Apóstolo? Não é possível prová-lo com certeza.

Isso, entretanto, deixa intacta a realidade histórica da tumba. A gigantesca cúpula desenvolve a sua curva exatamente sobre o sepulcro do primeiro bispo de Roma, do primeiro Papa; sepulcro originalmente muito modesto, mas sobre o qual a veneração dos séculos posteriores elevou, por uma maravilhosa sucessão de trabalhos, o maior templo da cristandade.(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XX, p. 119-120)

Com o pontífice, também o príncipe dos apóstolos

O Papa Pio IX quis que as dedicações das basílicas de São Pedro e de São Paulo fossem celebradas juntas a 18 de Novembro.

Como São Pedro, São Paulo foi enterrado, possivelmente, no lugar do suplício, num cemitério comum a todos.

A basílica, situada num lugar relativamente distante da cidade, foi restaurada, de 440 a 461, pelo Papa São Leão. A 15 de julho de 1823, um incêndio a destruiu, de modo que foi necessário reerguê-la, o que a tornou mais bela. Ainda pode ser vista, sob o altar, a placa de mármore que cobre a tumba de São Paulo, onde se lê: “Paulo, Apóstolo, mártir.”

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Admite-se, desde há muito, que o túmulo do grande Apóstolo foi por diversas vezes aberto e mesmo violado. Lemos no martirológio romano:

Em Roma, a Dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo, apóstolos. A primeira, tendo sido reconstruída e aumentada, foi solenemente consagrada neste dia, pelo Soberano Pontífice urbano VIII (1626). A segunda, depois de ter sido completamente destruída por deplorável incêndio, foi reerguida com mais magnificência e consagrada solenemente a 10 de dezembro por Pio IX (1854), que fixou no presente dia a comemoração anual deste dedicação.

Desde os tempos de Gregório II (715-731) o serviço na basílica de São Paulo foi assegurado por monges beneditinos. (Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume XX, p. 121-122)

Meditações: Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

AS VIDAS DE São Pedro e São Paulo se entrelaçam pelo amor a Jesus Cristo e pelo mesmo desejo evangelizador. Embora tenham uma origem, um temperamento e uma formação muito diferentes, desde o chamado do Senhor eles dedicaram as suas melhores energias para dar testemunho em toda a terra da alegria que receberam, cada um com a sua missão e o seu estilo peculiar: Pedro como cabeça da Igreja, Paulo como apóstolo das gentes.

Conheceram-se em Jerusalém, quando Paulo visitou os apóstolos, três anos depois da sua conversão (cf. Gl 1,15-18). Conviveram por apenas alguns dias. É possível que tenham coincidido posteriormente em Roma, quando Paulo foi preso na capital do Império. Sabemos que foi nesta cidade que os dois deram, pelo martírio, o seu maior testemunho de amor a Cristo: Pedro foi crucificado e Paulo, decapitado. Na cidade eterna, suas relíquias repousam hoje nas basílicas a eles dedicadas. Assim se recolhe por volta do ano 200, no testemunho do sacerdote romano Gaio: “Posso mostrar o troféu dos Apóstolos. Se, pois, queres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja”[1].

Hoje contemplamos o que Deus pode fazer com as pessoas que estão generosamente abertas à sua ação. “Coragem! Tu… podes. – Escrevia São Josemaria. Não vês o que fez a graça de Deus com aquele Pedro dorminhoco, negador e covarde…, com aquele Paulo perseguidor, odiento e pertinaz?”[2]. “A tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo” [3]. Ambos são fundamento da Igreja, símbolos da sua unidade e colunas da fé. Por isso, a Igreja uniu em um mesmo dia a festa da Dedicação das basílicas romanas de São Pedro e de São Paulo, edificadas sobre os seus túmulos.

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DIANTE DA fachada da Basílica de São Pedro estão colocadas duas grandes estátuas, facilmente reconhecíveis pelo que carregam: as chaves nas mãos de Pedro e a espada nas mãos de Paulo.

O símbolo das chaves – que Pedro recebe de Cristo – representa a sua autoridade. O Senhor promete-lhe que, como fiel administrador da sua mensagem, será sua responsabilidade abrir a porta do Reino dos céus (cf. Ap 3,7). A espada que Paulo carrega em suas mãos é o instrumento com que foi assassinado. Porém, lendo as suas cartas descobrimos que a imagem da espada evoca também sua missão evangelizadora. Ao sentir que a sua morte se aproxima, escreve ao seu discípulo Timóteo: “Combati o bom combate” (2 Tm 4,7). Paulo foi denominado o décimo terceiro apóstolo porque, embora não fizesse parte do grupo dos doze, foi chamado por Cristo Ressuscitado no caminho de Damasco.

Humanamente, Pedro e Paulo eram muito diferentes e provavelmente não faltaram diferenças em seu relacionamento. Mas estas não foram um obstáculo para que um e outro mostrassem “um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava”[4]. Assim expressava-se São Josemaria: “Quereria – ajuda-me com a tua oração – que, na Igreja Santa, todos nos sentíssemos membros de um só corpo, como nos pede o Apóstolo; e que vivêssemos a fundo, sem indiferenças, as alegrias, as tribulações, a expansão da nossa Mãe, una, santa, católica, apostólica, romana. Quereria que vivêssemos a identidade de uns com outros e de todos com Cristo”[5].


AO DEDICAR um templo para adoração, esse edifício deixa de ser um lugar comum para se tornar um espaço sagrado, cujo propósito será o de dar glória a Deus. A parte central do rito de dedicação é a consagração do altar que, estando totalmente nu, é ungido com o óleo do crisma no centro e nos seus quatro cantos. Em seguida, é incensado, e revestido com as toalhas de altar, flores, velas e a cruz. O celebrante, com uma vela acesa na mão, invoca a “luz de Cristo”, à semelhança do que se faz durante a Vigília Pascal.

Assim como um templo, todos os cristãos fomos consagrados a Deus em nosso batismo e ungidos no peito com o santo crisma. Também nós recebemos uma vela, acesa com a chama do círio pascal, para que sejamos fontes de luz no mundo. Podemos colaborar com entusiasmo na edificação da Igreja porque somos “pedras vivas” (1 Pe 2,5) deste edifício sobrenatural. Pedro e Paulo, essas duas testemunhas da fé, são admiráveis ​​não tanto por possuírem habilidades incomparáveis, mas sim porque, no centro da sua história, “está o encontro com Cristo que lhes mudou a vida. Fizeram a experiência de um amor que os curou e libertou e, por isso, tornaram-se apóstolos e ministros de libertação para os outros.[6].

“Pedro conheceu pessoalmente Maria e no diálogo com ela, especialmente nos dias que precederam o Pentecostes (cf. At 1, 14), pôde aprofundar o conhecimento do mistério de Cristo. Paulo, ao anunciar o cumprimento do desígnio salvífico ‘na plenitude dos tempos’, não deixou de recordar a ‘mulher’ da qual o Filho de Deus nascera no tempo (cf. Gl 4, 4)”[7]. Pedimos a ela que, seguindo o exemplo de São Pedro e de São Paulo, abracemos em nossas vidas a aventura de construir a Igreja.

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