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Sacramento da Comunhão

Comunhão Sacrílega, o pior crime que alguém pode cometer

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“Não há praticamente nenhum crime que mais ofenda a Deus do que o da comunhão sacrílega. Os Santos Padres o demonstram com palavras e exemplos assombrosos. Aquele que comunga em pecado mortal comete um delito maior que o de Herodes, diz Santo Agostinho; mais horrendo que o de Judas, diz São João Crisóstomo; mais terrível do que o que cometeram os judeus, crucificando o Salvador, dizem outros santos. E a tudo isso acrescenta São Paulo: será réu do Corpo e Sangue de Cristo; isto diz a Glosa: será castigado como se com suas mãos tivesse matado o Filho de Deus.

A comunhão sacrílega é um crime tão grande que Deus não espera para puni-lo no inferno. Ele já começa neste mundo a indignar-se com tamanho crime, permitindo a doença e a morte; de modo que, desde o tempo dos Apóstolos, segundo São Paulo, muitos, por suas comunhões sacrílegas, padeciam gravíssimos males corporais, e outros morriam.

São Cipriano refere que alguns de seu tempo que recebiam a sagrada Comunhão indignamente eram acometidos de dores intoleráveis nas entranhas, até morrem arrebentados. São João Crisóstomo conhecia muitos possuídos por demônios por causa deste crime. O Papa São Gregório assegura que, em Roma, houve grandes estragos devido à peste que apareceu poque se continuaram naquela cidade as diversões imorais e os espetáculos de impurezas após a Comunhão Pascal. E o mesmo refere a respeito de seu tempo Santo Anselmo, por haverem cumprido mal este preceito. Lemos na vida de São Bernardo que um monge se atreveu a comungar em pecado mortal; mas – coisa terrível – assim que o santo lhe deu a Sagrada Hóstia rebentou como Judas e como ele se condenou eternamente.

Segundo o célebre P. Arbiol, havia em certo lugar uma senhora que por ocasião de uma festa muito solene foi se confessar, e o confessor, encontrando-a em uma ocasião próxima de pecar, lhe disse que não podia absolvê-la se ela não se afastasse primeiro da ocasião e que naquele dia ela não podia receber a sagrada Comunhão; mas ela quis recebê-la sem se importar com o que lhe disse o confessor, e, no momento em que teve a sagrada Hóstia na garganta, afogou-se, caindo morta na própria igreja, na presença de muitas pessoas.

Posso comungar em estado de pecado? - Conhecendo a nossa Igreja

Eu poderia citar um grande número de casos desta natureza, não apenas antigos, mas também modernos, embora atualmente não aconteçam tantos, porque, creio eu, os bons, por temor, se abstém de frequentar os Santos Sacramentos; e Jesus, pelo amor que nos tem e para nosso bem, prefere deixar impunes visivelmente os sacrilégios, para que os bons o recebam com frequência, visto que estes não o recebem temerosos dos castigos dos profanadores. Mas se a estes últimos não os castiga visivelmente, o faz invisivelmente com a cegueira do entendimento, a dureza de coração e com seu abandono neste mundo, e depois, no outro, com as penas eternas do inferno.

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Encomenda-te a Maria Santíssima, para que te alcance os auxílios de que necessitas para poder receber com frequência e dignamente os Santos Sacramentos.

E para que conheças melhor o quanto convém receber com boa disposição os Santos Sacramentos e os diferentes efeitos que causam, por conclusão te referirei outro caso que se lê na vida dos Santos Padres:

Havia um Bispo muito virtuoso que, tendo sido avisado que duas pessoas viviam ilicitamente, suplicou ao Senhor que se dignasse lhe manifestar o estado de consciência de seus súditos. Deus ouviu suas súplicas e um dia, depois de ter distribuído a sagrada Comunhão a um grande número de pessoas, viu que uns tinham o rosto negro como o carvão, a outros lhes brilhavam os olhos, e outros estavam muito elegantes e vestidos de branco. Repetiu a súplica o bom Prelado, para que Deus lhe manifestasse aquele mistério. No mesmo instante apareceu um anjo e lhe disse:

“Saiba que estes que têm o rosto negro são os impuros e desonestos; esses outros aos quais brilham os olhos são os avaros, usurários e vingativos; e os que vê tão elegantes e vestidos de branco são os que se acham em graça e adornados de virtudes”.

Vieram também comungar as pessoas acusadas de trato ilícito, e as viu igualmente resplandecentes e elegantes, o que fez o Bispo pensar que havia sido enganado, mas o anjo lhe disse que era verdade quanto lhe haviam dito, mas tendo elas se afastado da ocasião [de pecar] e feito uma boa confissão, os seus pecados haviam sido perdoados, e com isto estavam bem dispostas para receber a sagrada Comunhão, a qual lhes havia causado estes admiráveis efeitos.

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33 - A Resposta Católica - Comunhão em pecado grave

Portanto, amável irmão em Jesus Cristo, pelo grande amor que te professo, te suplico e peço que nunca vá receber a sagrada Comunhão em pecado mortal; mas não te assustes se te encontras em tão desgraçado estado: confessa-te logo, e verdadeiramente arrependido; pratique muitos e fervorosos atos de humildade, confiança e amor; e comungando com esta disposição estarás cheio dos grandes e celestiais frutos que causa a sagrada Eucaristia a quem a recebe dignamente.

Quero aqui dizer-te os principais, para que tu queiras recebê-la mais e mais:

1.º Aumenta a graça.
2.º Da luz à alma a fim de conhecer o bem para segui-lo e o mal para evitá-lo.
3.º Aviva a fé e a esperança.
4.º Inflama a caridade.
5.º Modera a ira e demais paixões, preservando-nos de pecar.
6.º Nos une a Jesus Cristo.
7.º Nos dá uma suavidade espiritual, pela qual se faz com gosto todas as obras de virtude.
8.º Afugenta os demônios, para que não nos tentem tantas vezes.
9.º Acalma o remorso da consciência.
10.º Nos faz ter grande confiança em Deus na hora da morte.
11.º Alimenta a alma dando-lhe vigor, assim como o pão material o dá ao corpo.
12.º Por último, nos dá especiais auxílios para perseverar no bem e chegar à eterna glória da qual é penhor certo, o que eu te desejo de todo coração, como para mim mesmo”.

Em que consiste a Comunhão Sacrilega❓

Qui manducat et bibit indigne, iudicium sibi manducat et bibit, non diiudicans corpus Domini – “O que come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não fazendo discernimento do corpo do Senhor” (1Cor 11, 29)

Antes de te aproximares da Mesa eucarística, examina sempre a tua consciência, e se por desgraça tiveres remorso de alguma falta grave, purifica a tua alma pela confissão sacramental. Quanto às culpas veniais, esforça-te por tirá-las de tua alma, ao menos as que forem deliberadas, e afasta de ti tudo o que não seja Deus. Ai daquele que comunga indignamente! Torna-se réu do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, e portanto come-O e bebe-O para a sua própria condenação.

I. Consideremos o enorme pecado que comete aquele que se atreve a chegar-se à sagrada mesa com pecado mortal na alma. Este pecado é tão enorme, que São João Crisóstomo, comparando-lhe todos os demais, não acha outro igual, e diz que quem o comete, especialmente sendo sacerdote, é muito pior do que o próprio demônio: Multo daemonio peior est qui, peccati conscius, accedit ad altare. São Pedro Damião explica a razão dizendo: “Se com os outros pecados ofendemos a Deus em suas criaturas, com este ofendemo-Lo em sua própria pessoa.”

Não há praticamente nenhum crime que mais ofende a Deus que a comunhão sacrílega. Os Santos Padres o demonstram em palavras e exemplos extraordinários. O comungante em pecado mortal comete um crime maior que Herodes, diz Santo Agostinho, mais assustador do que Judas, diz São João Crisóstomo, mais terrível do que o cometido pelos judeus, crucificando o Salvador, dizem outros santos. E a tudo isso, acrescenta São Paulo, será réu do Corpo e Sangue de Cristo, que diz a Glosa: a ser punido como se, com as suas mãos, tivesse morto o Filho de Deus.

A comunhão sacrílega é um crime tão grande que Deus não espera para o punir no inferno. Ele já começa neste mundo a indignar-se com tamanho crime, permitindo a doença e a morte.

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No tempo dos Apóstolos, segundo São Paulo, muitos dos males de alguns derivaram de comunhões sacrílegas, sofrendo ferimentos muito graves e outros morreram.

São Cipriano refere que alguns de seu tempo, não sendo dignos de receber a Sagrada Comunhão, depararam-se com uma dor intolerável nas entranhas e às portas da morte. São João Crisóstomo conhecia muitos possuídos por demónios por causa deste crime. O Papa São Gregório assegura que, em Roma, houve grandes estragos devido à peste que apareceu, por se terem continuado as diversões imorais e os espetáculos de impurezas após a Comunhão pascal.

Posso comungar estando em pecado grave?

Lemos na vida de um monge de São Bernardo se atreveu a comungar em pecado mortal. Algo terrível! Logo que o Santo lhe deu a Sagrada Hóstia, rebentou como Judas e como ele foi condenado eternamente.

I. Consideremos o enorme pecado que comete aquele que se atreve a chegar-se à sagrada mesa com pecado mortal na alma. Este pecado é tão enorme, que São João Crisóstomo, comparando-lhe todos os demais, não acha outro igual, e diz que quem o comete, especialmente sendo sacerdote, é muito pior do que o próprio demônio: Multo daemonio peior est qui, peccati conscius, accedit ad altare. São Pedro Damião explica a razão dizendo: “Se com os outros pecados ofendemos a Deus em suas criaturas, com este ofendemo-Lo em sua própria pessoa.”

Que dirias do perverso que tirando a sacrossanta Hóstia da Âmbula sagrada, a atirasse a um vil monturo? Pior do que isso, diz São Vicente Ferrer, faz aquele que tem a ousadia de comungar sacrilegamente; porque, de certo modo, atenta contra o corpo de Jesus Cristo, obriga esta vítima inocente a morar em seu coração cheio de corrupção, entrega o Cordeiro imaculado nas mãos dos demônios que o insultam da mais horrenda maneira.

Pelo que Santo Agostinho compara os sacrílegos aos pérfidos Judeus, que crucificaram o nosso Redentor. Com esta diferença, porém: que os Judeus crucificaram ao Senhor da glória enquanto era terrestre e mortal, e os sacrílegos crucificam-No agora que reina no céu; aqueles só uma vez se atreveram a crucificá-Lo, estes renovam o deicídio freqüentes vezes; aqueles se tinham declarado inimigos figadais de Cristo, estes traem-No ao mesmo tempo que, pelo menos exteriormente, O reconhecem por seu Deus, simulando reverência e devoção, e imitando a Judas, abusam do sinal de paz: Osculo Filium hominis tradis (1) — “Com um beijo entregas o Filho do homem”.

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É disso que Jesus se queixa sobretudo, pela boca de Davi: Si inimicus meus maledixisset mihi, sustimissem utique (2). Se um inimigo, parece dizer Jesus Cristo, me tivesse ultrajado, eu o suportaria com menos pena; mas tu, meu íntimo, meu ministro e príncipe entre o povo; tu, a quem dei tantas vezes a minha carne para sustento: tu me vendes ao demônio por um capricho, por uma vil satisfação, por um punhado de terra?

II. Mas ai do sacrílego! Ai de quem tem a ousadia de tornar-se réu do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, chegando-se indignamente à Mesa sagrada! Falando o Senhor com Santa Brígida a respeito daqueles infelizes, repetiu-lhe as palavras proferidas com relação ao pérfido Judas: Bonum erat ei, si natus non fuisset homo ille (3) — Seria melhor para eles se nunca houvessem nascido. Sim, porque, como diz São Paulo: “Quem come este pão e bebe este cálice do Senhor indignamente, come-O e bebe-O para sua própria condenação: iudicium sibi manducat et bibit.”

Segundo um padre, havia uma senhora que, num evento solene foi à confissão e o confessor, a encontrando numa ocasião próxima de pecado, ele disse que não poderia absolver a menos que primeiro se afastasse da ocasião, e disse-lhe ainda que naquele dia não podia receber a Sagrada Comunhão. Mas ela quis receber o Corpo de Jesus, independentemente do que o confessor lhe tinha dito, e imediatamente tomou a Hóstia Sagrada na garganta, engasgada, caindo morta na mesma igreja, na presença de muitas pessoas. Um grande número de casos desta natureza poderia referir-se não só antigo mas igualmente à idade moderna, mas isso não acontece muito, porque, creio eu, que os bons, com santo temor, se retraem de frequentar os Santos Sacramentos e Jesus, pelo amor que nos tem para o nosso bem, obviamente prefere deixar impune o sacrilégio e receber os bons muitas vezes, estes que não se atrevem a tomá-lo, assustados com a punição dos pecadores.

Mas se a estes últimos pecadores não os pune de forma visível, já o está a fazer invisivelmente: com a cegueira de entendimento, dureza de coração, do seu abandono neste mundo, e em seguida, no outro, com o castigo eterno do Inferno. Encomendemo-nos à Santíssima Virgem Maria, para que alcancemos a ajuda que precisamos para receber com frequência e dignamente os Sacramentos.

E para que conheçamos o quanto convém receber dignamente os Sacramentos e os diferentes efeitos causados por eles.

Um outro caso que li na vida dos Santos Padres:

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Houve um Bispo muito virtuoso, que, tendo sido avisado duas pessoas que viviam de maneira ilegal aos olhos de Deus, suplicou ao Senhor que se dignasse a manifestar o pecado na consciência de cada um deles. Deus ouviu suas preces, e um dia depois de ter distribuído a Sagrada Comunhão a uma grande multidão, viu que cada um tinha seu rosto negro como o carvão, outros olhos brilhantes, e outros muito elegantes, vestidos de branco. O bom bispo repetiu a súplica, para que Deus lhe manifestasse aquele mistério. Naquele instante, apareceu um anjo, e disse: “Fica sabendo que os que têm a cara preta são impuros e desonestos, os olhos brilham outros são avarentos, usurários e vingativos, e aqueles que parecem tão bonitos, vestidos brancos são aqueles que estão adornados de graça e de virtudes.” Aproximaram- se então as duas pessoas acusadas de viverem em pecado e o Bispo também as viu bonitas e resplandecentes. O santo bispo pensou que fora enganado, mas o Anjo disse-lhe que de facto era verdade o que se dizia deles, mas tendo-se afastado do pecado e fazendo uma boa confissão, eles foram perdoados de todos os seus pecados.

Portanto irmão, amado em Jesus Cristo, eu imploro e peço para não receberes a Sagrada Comunhão em pecado mortal, mas não te preocupes se te encontras nesse tão miserável estado.

Confessa-te logo que possas, exercita e pratica fervorosamente muitos atos de humildade, confiança e de amor a Deus e, com esta disposição, colherás grandes frutos celestiais que nos são dados na Sagrada Eucaristia, para aqueles que A recebem dignamente.

Meu irmão, a fim de que não te suceda tamanha desgraça, segue o aviso do mesmo Apóstolo: Probet autem seipsum homo (4) — “Examine-se, pois, a si mesmo o homem”. Examina a tua conduta, e se a consciência te acusar de alguma grave culpa, purifica-a por meio de uma boa Confissão sacramental, antes de tomar o alimento da vida eterna. — Quanto às culpas veniais, deves tirar da alma ao menos as cometidas deliberadamente e expulsar do coração tudo que não é Deus. É o que, na interpretação de São Bernardo, significam as palavras que Jesus Cristo disse aos apóstolos, antes de lhes dar a comunhão na última ceia: Qui lotus est non indiget nisi ut pedes lavet (5) — “Aquele que está lavado, não tem necessidade de lavar senão os pés”.

Meu dulcíssimo Jesus, oh! Pudesse eu lavar com minhas lágrimas, e até com meu sangue, as almas infelizes em que o vosso amor é tão ultrajado no santíssimo Sacramento! Oh, pudesse fazer com que todos os homens se abrasem em vosso amor! Mas, se isto não me é concedido, desejo ao menos, Senhor, e proponho visitar-Vos muitas vezes e receber-Vos em meu coração, para Vos adorar, como de presente o faço, em reparação dos desprezos que recebeis dos homens neste diviníssimo mistério. Ó Pai Eterno, acolhei esta fraca homenagem que hoje Vos rende o mais miserável dos homens, em reparação das injúrias feitas a vosso divino Filho sacramentado; acolhei-a unida com a honra infinita que Jesus Cristo Vos deu sobre a Cruz e Vos dá ainda todos os dias no santíssimo Sacramento. E vós, minha Mãe Maria, obtende-me a santa perseverança.

Referências:
(1) Lc 22, 48
(2) Sl 54, 13
(3) Mt 26, 24
(4) 1Cor 11, 28
(5) Jo 13, 10

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Precisamos dizer NÃO à Comunhão na Mão - Sacrilégios e Profanações contra a Eucaristia

O Que É Pecado Mortal?

A maioria dos pecados que cometemos diariamente são pecados veniais. Geralmente não são graves delitos, e às vezes não sabemos que estamos realmente pecando.

Esses pecados veniais ainda machucam sua relação com Cristo e enfraquecem sua alma, mas isso não o remove completamente da graça de Deus.

Um pecado mortal, por outro lado, é grave (tipicamente um dos pecados cobertos pelos dez mandamentos), é cometido com seu pleno conhecimento, e com seu consentimento deliberado.

Essas três condições devem ser cumpridas para que um pecado seja considerado mortal. O pecado mortal é considerado tão grave porque você deliberadamente escolheu se afastar da graça de Deus. Você escolheu que prefere viver em pecado, e, finalmente, ser condenado ao inferno. Você rejeitou o amor de Deus.

Aqui está o que o Catecismo da Igreja Católica diz sobre as consequências do pecado mortal (CCC 1861).

O pecado mortal é uma possibilidade radical de liberdade humana, assim como o próprio amor. Resulta na perda da caridade e na privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. Se não é redimido pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, causa a exclusão do reino de Cristo e da morte eterna do inferno, pois nossa liberdade tem o poder de fazer escolhas para sempre, sem voltar atrás.

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