Não é de agora que setores dentro da CNBB tem mostrado seu viés revolucionário e refletido seu apoio ao projeto de governo petista (PT).
Desde o famigerado projeto de reforma política defendida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil juntamente com mais de 100 entidades, na sua maioria de cunho esquerdista (com forte militância em defesa do aborto, ideologia de gênero, feminismo e outras sandices) passando pelo apoio da direção da entidade à ex-presidente Dilma ”contra o golpe”… até as mais recentes manifestações no ”Grito dos excluídos”, que este ano se tornou o grito de ”Fora Temer”, a CNBB vem se alinhando cada vez mais ao PT e às esquerdas do Brasil. Sem contar a carta assinada pelo Presidente e Vice da entidade que, fazendo eco ao atual discurso petista, aponta o atual governo como promotor de ações que retiram diretos e aumentam a desigualdade social.
Nunca foi tão grande a distância entre aquilo que a CNBB defende e aquilo que o realmente o povo brasileiro quer.
Embora seja verdade que a CNBB não represente o pensamento de todos os bispos e que tão pouco seja um órgão hierárquico cujas ideias e resoluções sejam vinculantes para os bispos e para o povo católico, não deixa de ser muitíssimo preocupante essa dissintonia entre a entidade e a nação.
Depois de anemizar até não mais poder sua missão específica de evangelizar e ajudar a formar na fé o povo do Brasil, passou a andar na contra mão do pensamento cristão até mesmo no que se refere a questões sociais básicas e a se meter do lado errado em disputas ideológicas, de forma que muitos de seus setores se tornaram meros braços políticos do PT dentro de nossa Igreja, como é o caso da PJ, da Pastoral da Terra, da Pastoral indigenista, entre outras. O discurso contra o capitalismo, contra agronegócio, contra as privatizações e outras ideias socialistas/marxistas estão desde a muito presentes nesses movimentos chancelados pela CNBB, assim como em muitos organismos da própria entidade, cujos assessores são em grande parte adeptos da Teologia da Libertação.
A Igreja Católica condenou fortemente e de modo claro e inequívoco o Comunismo e o Socialismo desde que surgiram essas ideologias, mas parece que boa parte dos nossos atuais bispos não acolhem bem esses ensinamentos.
Leia também: CAMPANHA DA FRATERNIDADE OU CAMPANHA PARA O PT?
Em sua mensagem por ocasião do Dia da Independência a CNBB fala sobre as eleições municipais, cita a ficha limpa e a proibição do financiamento empresarial das campanhas, mas não fala sobre a necessidade de se dar um voto coerente com os princípios cristãos que professamos, o que equivaleria dizer sobre a NECESSIDADE de se excluir da possibilidade de se votar os partidos e candidatos que têm entre as suas propostas a legalização do aborto, a promoção da Ideologia de Gênero, a legalização das drogas e outras aberrações( como o PT, PC do B, PSOL, PSTU, PCO, PV…para citar alguns).
Agindo assim, deixar de fornecer critérios objetivos básicos para que os cristãos escolham bem seus representantes e governantes.
Veja um exemplo da ação recente da CNBB: Grito das meninas-moças.
Resta aos católicos do Brasil corar de vergonha pela atuação de parte de seu episcopado, convidá-los a repensar suas atitudes e suplicar a Deus que tenha misericórdia de nosso povo e nos envie pastores que possuam um pensamento católico e não tenham medo de defender a fé os princípios cristãos.
Templário de Maria