Todos os anos a Campanha da Fratenidade invade um dos tempos mais importantes para os católicos, a Quaresma. Este tempo que deveria ser de grandes graças e numerosos frutos de conversão para os fiéis, acaba se transformando em intermináveis debates políticos e sociais, roubando toda experiência litúrgica que a quaresma tem a oferecer.
Instrumentalizada pela teologia da libertação, há muito tempo as Campanhas da Fraternidade vêm sendo utilizadas para difundir a agenda da esquerda, e o ápice desta instrumentalização aconteceu no ano de 2018, ano de eleições, algo verdadeiramente impressionante e escandaloso.
A pretexto de combater a violência está se tentando enfiar goela abaixo dos católicos, em todo o país, uma Ideologia revolucionária sempre combatida pela Igreja.
Quando se lê os documentos da Campanha da Fraternidade e sobretudo quando se escuta os formadores desdobrando o conteúdo dos mesmos, nos deparamos exatamente com mesma pregação dos partidos de esquerda como o PT, PSOL, PC do B, PDT e outros.
Trata-se de um esforço para, por meio da Igreja, a esquerda revolucionária, retomar o poder e completar o processo de implantação do socialismo/marxista em nosso país tal como foi concebido pelo Foro de São Paulo fundado por Lula e Fidel Castro em 1990.
Na realidade a Campanha da Fraternidade desse ano já é uma campanha política antecipada, tendo como cabos eleitorais da esquerda a CNBB e por conseguinte muitos bispos, padres e leigos católicos.
A situação é muito mais grave do que se pode perceber em um primeiro momento. Basta listar as ideias que os documentos da Campanha e formadores estão defendendo para se começar a entender melhor o grau de instrumentalização a que a Igreja Católica foi submetida no Brasil para servir a causa revolucionária contribuindo assim para implantar o regime socialista/marxista no país.
Eis algumas das ideias revolucionárias defendidas pelo PT, PSOL, PC do B e pela esquerda em geral que estão sendo impostas ao povo católico como se fosse doutrina da Igreja:
01- Combate a violência ao invés de combate a criminalidade, fazendo pensar que toda forma de violência é má, colocando no mesmo saco os bandidos, policiais, pais ou qualquer um que utilize de sua legítima autoridade para manter a ordem ou evitar e corrigir o mal;
02- Apresentação de criminosos como VÍTIMAS da violência da sociedade excludente e da economia de mercado;
03- Defesa de um política de DESENCARCERAMENTO, uma vez que prender não resolve o problema da violência;
04- Defesa de uma política de LIBERALIZAÇÃO DAS DROGAS para que o consumo e tráfico não sejam considerados crimes, e assim, as pessoas não sejam presas por esses motivos;
05- Lutar CONTRA a redução da MAIORIDADE PENAL, pois a prisão não seria algo bom para jovens de 16 e 17 anos que roubam, matam, estupram, sequestram ou traficam, uma vez que essas “pobres crianças” são vítimas de uma sociedade opressora;
06- Defender o ESTATUTO DO DESARMAMENTO e lutar CONTRA O PORTE LEGAL DE ARMAS, pois os cidadãos de bem NÃO podem fazer a legítima opção de possuir uma arma de fogo para defender a si e a sua família;
07- Considerar um ato de VIOLÊNCIA rejeitar a Ideologia de Gênero, as reinvindicações LGBT e a não aceitação da prática homossexual como algo bom e normal;
08- Inculcar a ideia de que o IMPEACHMENT foi um GOLPE e que acarretou “retrocesso nas políticas sociais”;
09- Deixar os pressupostos para COMBATER o “ESCOLA SEM PARTIDO”, considerando o mesmo como uma violência contra os alunos que precisam ser doutrinados para adquirir “consciência política”;
10- Mostrar que o CAPITALISMO, a ECONOMIA DE MERCADO e o sistema Neo Liberal, representados pela “DIREITA OPRESSORA”, geram injustiça, desigualdade social e VIOLÊNCIA;
11- Acentuar a LUTA DE CLASSES fazendo crer que existe um plano “da elite branca” que está perpetrando um GENOCÍDIO contra a JUVENTUDE NEGRA E POBRE;
12- Mostrar que a IGREJA CATÓLICA praticou e apoiou a violência quando evangelizou os índios levando-os mudar sua religião e cultura. Que Igreja tem uma dívida social com índios e negros e que por isso precisa apoiar toda essa agenda da esquerda revolucionária que visa fazer “JUSTIÇA SOCIAL.”
Se alguém tiver a paciência necessária, poderá fazer uma coleta das falas dos piores quadros da esquerda brasileira, como Maria do Rosário (PT), Jean Willys (PSOL), Gleise Hoffmann (PT), Jandira Fegali (PC do B) e outros, e comparar com com a fala dos formadores da Campanha da Fraternidade de 2018 para assim constatar a incrível (mas não surpreendente) conhecidencia das ideias.
Na verdade, se trata de uma ocupação de espaço nos termos de Antônio Granci e da instrumentalização da Igreja para o serviço da causa revolucionária, uma vez que muitos desses formadores enganjados na Igreja são militantes de partidos de esquerda, especialmente do PT.
A brilhante reportagem do leigo católico Bernardo Kuster sobre o 14° Encontro das CEBs em Londrina PR (participado por mais de 60 bispos e centenas de sacerdotes e religiosas) jogou um pouco mais de luz sobre essa deplorável situação, mas a realidade é ainda pior.
Que os bons bispos e sacerdotes, e especialmente os bons leigos se levantem contra essa infiltração comunista dentro da Igreja e não aceitem essa instrumentalização do povo de Deus para promover uma Ideologia anti cristã.
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Que estudem bem a doutrina católica para compreender que grande parte das ideias defendidas e propagadas pela CNBB, especialmente nas Campanhas da Fraternidade NÃO SÃO CATÓLICAS, mas sim erros ou ideologias condenadas e combatidas pela Igreja.
Que Deus tenha misericórdia de seus povo e dê sabedoria e coragem aos que lutam para defender a verdadeira fé católica.
Fonte: Equipe Templário de Maria