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Alerj apresenta projeto de lei para desapropriar o Cristo Redentor da Arquidiocese do Rio

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A briga entre a Arquidiocese do Rio e o Instituto Chico Mendes (ICMBio) que disputam o acesso ao Cristo Redentor, vem trazendo transtornos para os visitantes. Diante dessa situação, o deputado Dionísio Lins, líder do Progressista na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), apresentou nesta terça-feira, um projeto de lei que autoriza o poder executivo a desapropriar por interesse religioso, o terreno onde fica localizado o Cristo Redentor.

“O objetivo é garantir que os atos litúrgicos de todas as religiões sejam realizados no Cristo Redentor”, diz o deputado.

De acordo com o parlamentar, o local ficará exclusivamente a cargo do Governo do Estado, podendo ainda a Secretaria Estadual de Turismo colaborar na organização do local.

“Toda essa discussão entorno de quem manda no local vem trazendo prejuízo não só aos cariocas, como também aos milhares turistas que visitam diariamente o local. Nossa finalidade é a de resguardar a área para que os atos litúrgicos de todas as religiões sejam mantidos”, explicou Dionísio.

O projeto determina ainda que a Arquidiocese do Rio de Janeiro poderá, quando houver necessidade e legitimidade de interesse, efetuar convênios para a gestão da área.

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Padre barrado no acesso do Cristo

Nesta segunda-feira, a direção jurídica da Arquidiocese do Rio de Janeiro foi à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) registrar crime de intolerância religiosa após o padre Omar Raposo, reitor do Santuário Cristo Redentor, ser impedido de acessar o alto do Corcovado, no último sábado (11).

O padre iria realizar um batizado na capela localizada sob os pés do monumento, mas foi barrado por seguranças do Parque Nacional da Tijuca na guarita de acesso, na Estrada das Paineiras. Além do padre Omar, a criança que seria batizada e os familiares também não foram autorizados a subir.

Devido ao ocorrido, a Arquidiocese do Rio emitiu uma nota de repúdio contra o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Tijuca, e classificou a situação como constrangedora.

Segundo os religiosos, o ICMBio estaria cometendo atos hostis contra o Santuário Cristo Redentor de maneira recorrente, e o episódio deste sábado não foi um caso isolado.

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No documento, a Arquidiocese do Rio conta que no último dia 3, convidados não puderam chegar ao templo para realizar uma celebração litúrgica. Na ocasião, o Parque Nacional da Tijuca teria vetado, inclusive, a distribuição de água aos populares.

Segundo a Arquidiocese do Rio de Janeiro, o ICMBio é uma autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, contra a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Fonte: O Dia

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