A GRANDE LIÇÃO DO PRESÉPIO (Que Jesus nos dê um tapa na cara)
Talvez não exista nenhuma ocasião mais oportuna do que o Natal de Jesus para examinarmos a nossa caminhada cristã e avaliarmos o grau de identificação da nossa vida e nossos projetos com a vida e o projeto de Cristo.
Se contemplarmos o Menino Deus na gruta de Belém em sua simplicidade, pobreza e total despojamento, considerando a razão de seu nascimento, seu modo de vida e o porque de sua morte e confrontarmos tudo isso como o modo de vida, as ideias e os projetos dos cristãos atuais, iremos constatar uma discrepância tão grande que chega a ser escandalosa.
Não é que algumas pessoas têm algumas ideias equivocadas sobre Jesus… A realidade é que quase a totalidade dos cristãos não sabem nada sobre Cristo.
Enquanto o criador de tudo nasce, vive e morre pobre, ”não possuindo nenhum lugar para reclinar a cabeça”, asseverando que ”seu reino não é desse mundo”, a grande maioria dos que se dizem seus seguidores consomem suas vidas em busca de bens materiais, conforto, beleza física, saúde do corpo e outras glórias desta terra.
Embora se digam cristãos, são completamente incapazes de compreender e assimilar a lição do presépio.
Não entendem a grande mensagem do Natal: que Jesus veio a este mundo para nos salvar e indicar o caminho para a verdadeira felicidade; veio nos ensinar que o objetivo da vida não é acumular riquezas ou glórias neste mundo, mas aprender a amar a Deus verdadeiramente e ir para o céu.
O nascimento e a vida de Jesus falam por si mesmo sobre o que tem que ter valor para nós e de como precisamos relativizar as riquezas e glórias deste mundo passageiro e orientarmos nosso coração, nossa vida e nossas aspirações para a eternidade.
No tempo do Natal todos falam sobre paz, amor, solidariedade e outras qualidades ou virtudes atribuídas a um suposto ”espírito natalino”, mas são muito poucos os que têm a consciência e mesmo a coragem de dizer que não haverá verdadeira paz nem um autêntico amor ao próximo se não houver uma sincera conversão, se as pessoas não renunciarem seus pecados que são a verdadeira causa do egoísmo, do desamor e de todo tipo de perversão.
Sem a renúncia do pecado e a conformação da vida a Cristo: paz, amor, solidariedade, etc., são apenas palavras vazias na boca de pagãos.
O Natal é tempo de nascimento, de grandes graças e de um novo começo, portanto…
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Ao contemplarmos o Menino Jesus no presépio supliquemos a Ele que nos dê a nós e a todos os que necessitam, um amoroso e retumbante tapa na cara (daqueles de estralar), para que despertemos deste sono de morte e busquemos nesse tempo que nos resta uma conversão sincera.
Que a Santíssima Virgem por meio de quem nos veio o Salvador, interceda por nosso povo, para que todos compreendam quem é Cristo e que não existe verdadeiro Natal sem Ele, ou seja, sem confissão e sem a Santíssima Eucaristia.
Equipe Templário de Maria