Pastor que chamou Neymar de príncipe diz que a Virgem Maria teve “reação idiota” diante do anjo
Pastor Deive Leonardo, fenômeno na internet com mais de 3 milhões de seguidores, apenas no Instagram, afirmou em um de seus cultos-shows que Maria, a Mãe de Jesus, teve uma “reação idiota” diante do Anjo Gabriel e que ela não combinava com o plano celeste.
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Apoiado por uma teologia superficial, o pastor comenta o episódio da anunciação do Anjo Gabriel à Virgem Maria. “Quando a gente consegue contextualizar a palavra, a gente começa a ver que faz sentido a reação de Maria, mas ao mesmo tempo que faz sentido, é idiota a reação de Maria”, dispara a celebridade gospel. “Porque ela está numa experiência extraordinária …Um anjo na casa dela… E ela apresenta um bloqueio racional para algo espiritual extraordinário qur está acontecendo”, continua à busca de justificar sua premissa.
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O pastor em questão não se retratou de sua afirmação equivocada, ao contrário disso utilizou de recursos de direitos autorais para bloquear o acesso ao vídeo de resposta feito pelo casal Deia e Tiba, veja o relato:
Vídeo bloqueado:
Infelizmente, percebemos no Brasil uma cultura protestante onde há grande grande aversão à pessoa da Grande Mãe de Deus, Maria Santíssima. Isso ocorre por uma falta de formação mariana e grave deturpação e interpretação das sagradas escrituras. Historicamente o protestantismo nasceu da Igreja Católica e sendo assim levou consigo grande parte da doutrina milenar dos Apóstolos e papas, inclusive a devoção a Maria.
O próprio Lutero, que deu origem à reforma protestante, cantava o “Magnificat” todos os dias em honra a Maria. Entretanto com a ramificação do protestantismo e até mesmo pelas divergências procedentes destas ramificações, esta devoção foi perdendo força até chegar ao ponto no qual Ela passou a ser hostilizada por grande parte dos protestantes, especialmente no Brasil onde o costume da leitura e do estudo são muito pobres.
A MULHER, A SERPENTE E A PROFECIA
Em Gênesis 3,15 lê-se que o próprio Deus estabeleceu o ódio entre a serpente e a mulher, entre sua descendência e a dela; e fazendo ver que estamos em uma batalha espiritual, antecipa o conhecimento do resultado final dessa guerra entre o bem e o mal, confiando à mulher e à sua descendência a missão de esmagar a cabeça do inimigo, que por sua vez procurará sempre armar-lhe ciladas.
O diabo – melhor do que nós – conhecia a profecia e sabia que mais cedo ou mais tarde ela se cumpriria. Com efeito, o inimigo sabia que Deus não fez uma mera ameaça, mas uma promessa onde decretava sua derrota.
A mulher é claramente Nossa Senhora, razão pela qual Jesus no alto da cruz, quando nos consagra a Ela, entregando-nos a seus cuidados, não utiliza o termo “mãe”, mas “mulher” (Jo 19,26). A palavra “mulher” aqui não é uma palavra de desprezo, ou que denote qualquer frieza para com a Mãe Santíssima, mas sim uma palavra técnica, precisa, muito bem colocada, pela qual Jesus queria nos fazer compreender que a Virgem Maria era a mulher destinada pelo Pai através da qual se cumpriria a profecia (Gen 3,15). Ele, seu único filho segundo a carne, entrega a Ela uma numerosíssima descendência na pessoa de João, quando diz: “Mulher eis aí o teu filho”.
A Igreja interpretando este gesto do Senhor diz que em João, todos fomos entregues à Maria Santíssima, razão pela qual o Papa Paulo VI declarou Maria “Mãe da Igreja”. Ela é a mulher da profecia. Cristo, a cabeça da Igreja, e nós, seus membros, somos a descendência da mulher.
Jesus nos entregou a Maria, dando a Ela a amorosa autoridade de mãe sobre todos, para que Ela nos ensinasse a amá-Lo, levando-nos a fazer tudo o que Ele mandou, e assim nos mantivéssemos em comunhão com Ele e com mais facilidade perseverássemos em sua graça.
O desejo do inimigo é arrastar-nos para o inferno, tentando-nos de todos os modos possíveis para nos desviar do caminho de Deus e para que reneguemos a sua vontade, perdendo a sua graça e, portanto, a comunhão com Ele.
Jesus nos deu Maria como antídoto contra o inimigo. É Ela que, como boa Mãe nos ajudará a acolher e compreender melhor a vontade de Deus e a rejeitar as tentações do inimigo, levando-nos a esmagar sua cabeça, ou seja, a rejeitar suas propostas que nos fariam perder a amizade e a comunhão com Deus.
O povo cristão sempre venerou a Santíssima Virgem e recorreu à sua materna intercessão, mas só pouco a pouco se foi compreendendo seu papel no plano da salvação e como efetivamente Ela contribuiria em nosso processo de santificação e salvação.
Quando São Luís Maria Grignion de Montfort escrevia o Tratado da Verdadeira Devoção mostrando de modo claro e elevado a importância e a necessidade de uma verdadeira devoção para com a Virgem Santíssima para nossa santificação pessoal, para benefício do próximo, assim como para o cumprimento da profecia; o inferno se revoltou e satanás mostrou todo seu pavor e ódio contra a consagração ali ensinada; pois ele compreendeu muito bem que se o mundo conhecesse a devoção e a consagração do modo como Montfort as apresentava, a profecia que o Pai havia feito em Gênesis 3,15 se cumpriria, de modo que sua cabeça seria esmagada, sua ação neutralizada e seu reino destruído.
Tal é o pavor que o conteúdo do Tratado impõe ao inferno, que o inimigo em uma atitude ousada, jamais vista na história, tenta destruir o pequeno livro. Não sendo, entretanto, permitido por Deus tal coisa, ele empreende todos os esforços para escondê-lo, de “modo que não apareça” (T.V.D. 144) e o mundo não o conheça…
Em sua sabedoria Deus permitiu tal ação, de modo que o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem escrito em 1712 desapareceu e só foi reencontrado 130 anos depois, em 1842, sendo prontamente publicado e posteriormente traduzido em mais de 60 línguas.
Deus permitiu que o inimigo escondesse o Tratado por tanto tempo para que assim ficasse manifesto todo o medo que ele tem da consagração ali ensinada e assim compreendêssemos bem com que arma deveríamos derrotá-lo.
Após 75 anos que o Tratado da Verdadeira Devoção foi encontrado, em 1917 Nossa Senhora aparece em Fátima e depois de mostrar o inferno aos pastorinhos e muitas almas que aí caíam “por não haver quem rezasse e se sacrificassem por elas” diz: “Para salvar as almas dos pobres pecadores, meu Filho quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”.
É Jesus que novamente volta seu olhar para nós e apontando para sua Mãe diz: “Eis aí tua mãe”… Ele quer que se estabeleça no mundo a verdadeira devoção ao Coração da Virgem Imaculada, ou seja, aquela devoção e aquela entrega que Ele mesmo quis que tivéssemos para com sua Mãe Santíssima quando no-la deu por Mãe, e a fez Senhora, submetendo a Ela os nossos corações.
Em Fátima nada de novo é dito. Ao manifestar o desejo do coração de seu Filho a Santíssima Virgem simplesmente recorda a todos a profecia do Pai (Gen. 3,15) e a ordem do Filho (Jo. 19,26), que respectivamente lhe confiou a missão de derrotar o inimigo, esmagando-lhe a cabeça e de proteger e educar a descendência que Deus lhe confiou ensinando-a a amá-lO verdadeiramente.
Em Fátima Nossa Senhora nos faz compreender, que por vontade de Deus, a devoção e a consagração ao Seu Imaculado Coração precedem toda e qualquer devoção, não por ser mais importante, mais por ser uma condição para se fazer e viver bem qualquer outra devoção ou espiritualidade, sendo assim, aqueles que pela Total Consagração entram na Escola do Imaculado Coração de Maria, aprendem com ela a adorar de modo mais profundo a Jesus no Santíssimo Sacramento, a venerar de maneira mais elevada o Seu Sacratíssimo Coração, a deixar-se conduzir com muita mais docilidade pelo Espírito Santo, a honrar com mais perfeição os anjos e santos de Deus.
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Mais… Deus nos faz compreender que nesta batalha espiritual, seu plano para combater o inimigo e estabelecer o reinado de seu Filho no mundo, continua exatamente o mesmo, pois disse Nossa Senhora: “Por fim meu Imaculado Coração triunfará”. O Triunfo do Imaculado Coração de Maria consiste tão somente em fazer de Jesus o Senhor de todos os corações. Consiste em acolher todos em seu Coração para ensiná-los a fazer tudo que Jesus mandou.
Maria reina em nós quando Jesus é feito Rei de nossos corações.
O inimigo sabe que se todos forem a Maria Santíssima, então aprenderão com Ela a amar a Deus e a rejeitar as seduções do mal, por isso escondeu por tanto tempo o Tratado da Verdadeira Devoção, que nos ensina quem é Nossa Senhora e qual sua missão no processo de nossa santificação e salvação, como devemos nos entregar e consagrar a Ela, para que Ela tenha a liberdade de nos formar na fé e nos consolidar no amor a Jesus Cristo Nosso Senhor.
No diário da Divina Misericórdia de Santa Faustina Kowalska, Jesus dizia à santa que da Polônia faria surgir uma centelha, através da qual incendiaria o mundo. Sem dúvida, essa centelha foi São João Paulo II, que em sua vida e doutrina nos deu a síntese de Montfort e Fátima.
São João Paulo II tornou-se uma centelha que incendiaria o mundo, sobretudo no que se refere à sua devoção e consagração a Nossa Senhora. Ele fez perceber pelo seu exemplo e doutrina a importância e o lugar de Nossa Senhora na vida dos cristãos e de toda a Igreja. Colocou a base para uma profunda e extensa divulgação de Total Consagração, uma vez que leu o Tratado e fez a Consagração Total quando ainda era seminarista e adotou como lema de seu pontificado o “Totus Tuus”, resumo de sua total entrega a Mãe de Deus.
Esse grande Papa, escravo por amor, recomendando a todos que fizessem essa consagração, escreveu à família Monfortana pedindo que não se “deixasse escondido esse tesouro de graça”.
Tomando consciência do plano e da estratégia de Deus para salvar o seu povo e dar cumprimento à profecia, derrotando o inimigo de nossa salvação, compete a nós hoje, nas pegadas de São Luís de Montfort, respondendo ao apelo de Fátima a exemplo de São João Paulo II, fazer de tudo para conhecer, viver e divulgar a Total Consagração para que venha logo o prometido Triunfo do Imaculado Coração e o Reinado de Jesus Cristo Nosso Senhor.
O demônio teve grande pavor e ódio do Tratado da Verdadeira Devoção, o que o levou a escondê-lo por 130 anos… Façamos exatamente o contrário!!! Trabalhemos para difundi-lo em todo o mundo, levando todos à Escola do Imaculado Coração onde o mundo compreenderá aquilo que não somos capazes de explicar, e entender o que não somos capazes de fazer compreender com palavras.
Que todos amem a Jesus com toda a força, com toda alma, com todo coração e com todo entendimento. Que Ele reine no mundo e em nossos corações.
Trabalhemos para que se cumpra a profecia!