Terça-feira da 3.ª Semana da Quaresma
Quando se fala do sacramento da Confissão, é comum ouvirmos, tanto dos inimigos da Igreja quanto dos católicos mais relapsos, objeções como: “Eu me confesso diretamente a Deus”, ou: “Deus já conhece a minha consciência, não preciso contar meus pecados a um padre”.
O Evangelho de hoje, no entanto, sobre a importância de perdoar, recorda-nos que a salvação que recebemos de Cristo é inseparável do perdão que damos aos nossos irmãos, membros que são da Igreja, corpo místico do mesmo Redentor.
Ouça a homilia desta terça-feira e perceba que o próprio Cristo estabeleceu que o perdão dos pecados seria dado em nome de Deus e de sua Igreja!
Santo do Dia: São João José da Cruz
Evangelho (Mt 18,21-35)
— Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
— Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente. (Jl 2,12-13)
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ 22 Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33 Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.’
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.