Seguindo a onda de censura aos conservadores promovida pelo STF, a plataforma APOIA.se tomou a decisão de censurar o Centro Dom Bosco e encerrar sua conta na plataforma.
Cada vez mais produtores de conteúdo independente, inclusive congregações, institutos e apostolados católicos, estão recorrendo ao uso de plataformas de financiamento coletivo para financiar seus projetos, uma excelente alternativa proveniente da tecnologia, sendo a APOIA.se uma das mais utilizadas e conhecidas.
A APOIA.se é uma plataforma digital destinada ao financiamento coletivo de atividades e facilita a colaboração e a viabilização de projetos, trabalhando como intermediadora da relação de apoio entre os empreendedores e sua comunidade apoiadora, cobrando uma porcentagem do valor arrecadado.
Em teoria essa plataforma deveria ser isenta em suas ações, entretanto está se tornando recorrente a aplicação de censuras aos conservadores, principalmente após a instauração do inconstitucional Inquérito das Fake News promovido pelo STF.
No ano passado alguns expoentes do conservadorismo no Brasil tiveram suas contas canceladas pela plataforma APOIA.se, por exemplo Bernardo Kuster, Jonal da Cidade Online, Sarah Giromini e o portal de notícias Conexão Política. Entre as justificativas para revisão/cancelamento das contas está a alegação de disseminação de fake news. A mais recente vítima de censura da plataforma foi o Centro Dom Bosco.
A Associação Centro Dom Bosco (CDB) de fé e cultura, sediada na capital do Rio de Janeiro, já inspirou dezenas de outras associações similares e que juntas, elas formam a Liga Cristo Rei. O CDB ficarou conhecido nacionalmente após moverem processos contra a Netflix e Porta dos Fundos por ofensas a fé católica. São considerados pela grande mídia como um dos principais polos do conservadorismo católico no Brasil, taxados várias vezes como “ultraconservadores” pela imprensa militante.
Através de suas redes sociais oficiais, o Centro Dom Bosco comunicou no início da noite de hoje (10), que teve sua conta encerrada unilateralmente pela plataforma de financiamento coletivo. O motivo seria uma matéria no site da associação que desagradou a plataforma. Isso é ou não é censura?
Leia o comunicado feito pelo Centro Dom Bosco:
O site de financiamento coletivo, Apoia-se, resolveu encerrar unilateralmente a nossa conta após cinco anos. O motivo? Postamos uma matéria em nosso site que desagradou a plataforma! Não podemos aceitar que um veículo de repasse de doações assuma o papel de censurar as posições de grupos católicos na web.
Eles não vão ditar as regras. Por isso, amanhã diremos como reagiremos à onda de censura que nos alcançou.
Pedimos que rezem pelo Centro Dom Bosco.
Viva Cristo Rei
Bernardo Küster
Bernardo Küster contou também que teve uma campanha no Apoia.se censurada.
Primeiro, pediram que tirassem um vídeo por alegarem que continha fake news. Ele retirou, pediram que tirasse outro e isso também foi feito. Por fim, o canal de financiamento coletivo queria que ele retirasse um artigo do site Brasil sem Medo do ar, o que ele se negou a fazer.
“Eles alegaram que eu não podia ter certeza do que estava escrito lá”, disse o blogueiro. “Mas não dá para escrever apenas sobre o que se tem certeza”.
Para Küster, além da perseguição do STF — que sob a alegação de investigar participantes de protestos antidemocráticos já prendeu comunicadores como o jornalista Oswaldo Eustáquio —, há outros possíveis censores por trás da tentativa de acabar com o canal, como o Sleeping Giants (que força empresas a tirarem patrocínio de determinados canais e sites) e o youtuber Felipe Neto.
“Ele prometeu em suas redes sociais que correria atrás de olavistas e conservadores”.
Seja como for, se como rege a Constituição, “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Talvez este seja de fato o momento de a Justiça atuar para impedir que apenas um lado da História tenha voz.