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VAMOS TIRAR O PT DO ALTAR!

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Entidades da sociedade civil londrinense enviaram hoje uma carta aberta ao Núncio Apostólico do Brasil, D. Giovanni D’Aniello, pedindo providências contra a infiltração esquerdista na Arquidiocese de Londrina.

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Excelentíssimo Núncio Apostólico
Dom Giovanni D’Aniello
Nunciatura Apostólica do Brasil

Contemplando a história da Arquidiocese de Londrina, vemos que ao longo de 60 anos a nossa cidade sempre foi agraciada com excelentes Arcebispos.

O primeiro Arcebispo de Londrina foi o inesquecível Dom Geraldo Fernandes (1913-1982). Desde que tomou posse na Diocese nascente, em 17 de fevereiro de 1957, D. Geraldo não mediu esforços para consolidar a Igreja local em harmonia com o desenvolvimento social, econômico e cultural da região. As suas iniciativas e campanhas são lembradas até hoje. Além de ser o grande responsável pela construção de nossa Catedral — conhecida como a Catedral do Coração —, ele teve papel decisivo na criação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), chegando a abrigar cursos superiores nas dependências da própria Catedral, enquanto o campus universitário ainda não estava pronto. De mãos dadas com a comunidade local, D. Geraldo atuou para atrair diversos benefícios para a população londrinense e norte-paranaense. Mas talvez o seu maior feito tenha sido fundar em 1958, juntamente com Madre Leônia Milito, a Congregação das Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, hoje presente nos cinco continentes. Com a finalidade principal de anunciar o Evangelho e cuidar dos nossos irmãos mais pobres, as Irmãs Claretianas seguem até hoje a recomendação de D. Geraldo: estar presente onde quer que haja um irmão sofrendo. Não hesitaríamos em dizer que Madre Leônia — cujo processo de beatificação encontra-se em análise pela Santa Sé — e D. Geraldo Fernandes encabeçam a lista dos personagens mais importantes e heroicos da história de nossa cidade.

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Com a morte de D. Geraldo, em 1982, Londrina foi presenteada com um Arcebispo que tinha, além do mesmo nome, virtudes igualmente admiráveis: D. Geraldo Majella Agnello. O nosso segundo Arcebispo deu continuidade ao trabalho de evangelização consolidado por seu venerável antecessor, utilizando para isso as suas qualidades de intelectual, conhecedor profundo da liturgia, conselheiro espiritual e líder comunitário. Se D. Geraldo Fernandes uniu-se a Madre Leônia para fundar a Congregação das Claretianas, D. Geraldo Majella teve como parceira outra grande mulher, a médica sanitarista Zilda Arns, com a qual criou a Pastoral da Criança, verdadeira obra-prima da caridade, responsável por salvar milhares de vidas nas últimas décadas. Graças à sua atuação em Londrina, D. Geraldo foi convidado pelo Papa João Paulo II, com quem conviveu pessoalmente, para atuar como Secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos (1991-1999) e Arcebispo Primaz do Brasil (1999-2011). Ao se aposentar, D. Geraldo decidiu voltar para sua querida Londrina, onde se tornou Arcebispo Emérito e até hoje nos dá a alegria de sua presença serena e amigável.

O terceiro Arcebispo de Londrina, que tomou posse em 1991, chamava-se Dom Albano Cavallin. Poderíamos utilizar uma única palavra para defini-lo: santo. Amado por toda a comunidade, ele se dedicou a causas nobres, tais como a Santa Casa da Misericórdia e o Hospital do Câncer; as vocações sacerdotais; o diálogo ecumênico e inter-religioso; a fundação da Pontifícia Universidade Católica em Londrina; e, acima de tudo, a prática da caridade em benefício de nossos irmãos mais pobres. Ao final da vida, quando já era arcebispo emérito, D. Albano confidenciou a um amigo: “O sacerdote se filia a um partido político torna-se refém desse partido. O nosso partido deve ser a Igreja”. Sua morte entristeceu a cidade, mas nos legou um representante muito especial no Céu.

O quarto arcebispo de Londrina foi Dom Orlando Brandes. Dando continuidade ao legado de seu antecessor, D. Orlando foi o homem da palavra, do diálogo, da comunicação social. O cerne de sua atividade pode ser definido pelo termo missão. Londrina consolidou-se como cidade missionária no pleno sentido da palavra. Não é fácil suceder alguém como D. Albano; no entanto, D. Orlando conquistou a todos com sua simpatia e capacidade de diálogo. Tinha uma excelente relação com os padres da Arquidiocese. Os londrinenses jamais se esquecerão do cuidado e do carinho de D. Orlando para com seu irmão mais velho, o arcebispo emérito. Na missa solene em que Londrina se despediu de D. Albano, o quarto arcebispo fez uma emocionante homilia que entrou para a história de nossa Arquidiocese. Em 2017, o Papa Francisco nomeou-o Arcebispo de Aparecida, uma das posições mais importantes na Igreja brasileira.

Com a ida de D. Orlando para a Terra da Padroeira, Londrina recebeu o seu quinto Arcebispo, Dom Geremias Steinmetz. Diz a letra de nosso hino:

Londrina, cidade de braços abertos
A todos os filhos do nosso Brasil!
E a todos aqueles de Pátrias distantes,
Que aqui, confiantes, sob um pálio anil,
Seu lar construíram e aos filhos se uniram,
E aos filhos se uniram do nosso Brasil

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Sim, nós recebemos D. Geremias “de braços abertos” — da maneira acolhedora que sempre caracterizou a índole da gente de nossa terra.

No entanto, em janeiro de 2018, tivemos uma primeira grande decepção com nosso novo arcebispo. D. Geremias permitiu que o Encontro das CEBs, realizado no maior ginásio da cidade, se tornasse um ato político em defesa dos políticos e da ideologia do Partido dos Trabalhadores. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não estava preso na ocasião; mas o Encontro das CEBs em Londrina foi uma espécie de precursor do movimento Lula Livre.

Depois de passar por três desastrosas gestões do PT, Londrina é hoje uma cidade eminentemente conservadora, como atestam os resultados das eleições nos últimos dez anos. O episódio das CEBs repercutiu negativamente em todo o País, causando embaraço e dissabor entre a nossa população.

Ao invés de reconsiderar suas atitudes, o Arcebispo continuou permitindo que o PT aparelhasse a estrutura da nossa Igreja. Em quase todas as manifestações e documentos públicos da Arquidiocese, nota-se a influência das teses esquerdistas e socialistas defendidas por esse partido (e que são, diga-se, contrárias à Doutrina Social da Igreja). Cursos de formação e palestras dirigidas aos católicos são capitaneados por membros do PT local. Em diversas paróquias, permite-se que sejam divulgadas meias verdades e velhas mentiras, tais como a identificação entre o socialismo e o cristianismo; a luta de classes marxista, que opõe ricos e pobres; a malfadada Teologia da Libertação (condenada com veemência pelos santos padres João Paulo II e Bento XVI); e a ideologização da Igreja (condenada com veemência pelo santo padre Francisco).

Em toda comunidade católica de Londrina, encontramos fiéis tristes e insatisfeitos com as atitudes do novo Pastor. Muitos padres também estão desolados. O que mais nos entristece é falta de continuidade nos processos de evangelização. A palavra viva de Jesus e os ensinamentos do Santo Magistério da Igreja Católica têm sido substituídos por práticas doutrinárias de fundo político partidário de esquerda, contrárias às orientações da Santa Sé e às expectativas do nosso povo.

A vida pública da cidade necessita de um Guia Espiritual que nos conduza pelo Caminho do Cristo. Essa missão foi cumprida por Dom Geraldo Fernandes, Dom Geraldo Magella, Dom Albano e Dom Orlando. Lamentavelmente, Dom Geremias não parece estar seguindo os passos de seus antecessores. Dom Geraldo Fernandes entendia as necessidades espirituais e a índole empreendedora de nosso povo; D. Geremias parece ignorá-las. Dom Geraldo Magella defendeu a liturgia e incentivou a caridade; D. Geremias substituiu-as por política. Dom Albano conquistou a cidade com seu olhar amoroso; D. Geremias não nos olha nos olhos. Dom Orlando foi o Arcebispo comunicador; D. Geremias mantém-se incomunicável.

A Igreja une, o partido divide. A terra de Madre Leônia, Dom Geraldo e Dom Albano clama por um Arcebispo que promova a unidade de nosso povo católico. Hoje, o sentimento entre os fiéis é de orfandade. Precisamos de um Arcebispo que possa fazer a Igreja de Londrina voltar a sorrir. Queremos um Padre, um Pastor, um Guia. Queremos amar o nosso Arcebispo tanto quanto amamos a nossa Igreja.

— Londrina, 5 de julho de 2019.

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Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL)
Sociedade Rural do Paraná (SRP)
Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL)
Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Norte do Paraná (Sinduscon Paraná Norte)
Sindicato das Indústrias, Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos do Norte do Paraná (Sindimetal Norte do Paraná)

Para assinar esta petição, acesse o link:
https://www.citizengo.org/pt-br/signit/171863/view

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