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Santo do Dia

Santa Júlia Billiart, religiosa cujo alimento foi unicamente a Eucaristia – 08 de Abril

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SANTO DO DIA – 08 DE ABRIL – SANTA JÚLIA BILLIART
Fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora (1751-1816)

Na cidade de Cuvilly, França, em 12 de julho de 1751, nasceu Maria Rosa Júlia Billiart, filha de Francisco e Maria Antonieta, pobres e muito religiosos, que a batizaram no mesmo dia. Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos. Desde então, Jesus foi o único alimento para sua vida. Aprendeu apenas a ler e a escrever, porque ajudava a sustentar a família.

Aos treze anos, Júlia sofreu sérios problemas e, subnutrida, ficou, lentamente, paraplégica, por vinte e dois anos. Durante esse tempo aprendeu os mistérios da vida mística, do calvário, da glória e da luz. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres. Cultivava amizades na família, com os religiosos, com as carmelitas, com as damas da nobreza que lhe conseguiam os donativos.

Nesta época, decidiu ingressar na vida religiosa, com uma meta estabelecida: fundar uma congregação destinada a educar os pobres e a formar bons educadores. Mesmo não sendo letrada, possuía uma pedagogia nata, aprendida na escola dos vinte e dois anos de paralisia, nos contatos com as autoridades civis e eclesiásticas e com os terrores da destruição da Revolução Francesa e de Napoleão Bonaparte. Assim, ainda paralítica, em 1804 fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora.

Assista para conhecer mais sobre Santa Júlia:

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Santa Júlia de Billiart - (08/04)

Júlia foi incapaz de amarrar sua instituição aos limites das exigências das fundações de seu tempo. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou. Depois de trinta anos, voltou a caminhar. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a Eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito para que tivesse tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral.

Júlia abriu, em Amiens, a primeira escola gratuita e depois não parou mais. Viajava pela França e pela Bélgica fundando pensionatos e escolas, pois naqueles tempos de miséria a necessidade era muito grande. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Perseguida e injustiçada pelo bispo de Amiens, foi por ele afastada da congregação. Todas as irmãs decidiram seguir com ela para a cidade de Namur, na Bélgica, onde se fixaram definitivamente.

Júlia, incansável, continuou criando pensionatos, fundando escolas, formando crianças e educadores, ficando conhecidas como as ‘Irmãs da Nossa Senhora de Namur’. Ali a fundadora consolidou a diretriz pedagógica da congregação: a educação como o caminho da plenitude da vida. Morreu em paz no dia 8 de abril de 1816 na cidade de Namur.

‘Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é dom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres.’ Foram as palavras do papa Paulo VI para declarar santa, em 1969, Maria Rosa Júlia Billiart, que no dia 8 de abril deve receber as homenagens litúrgicas.

Conheça mais sobre Santa Julia Billiart

Santa Júlia Billiart, também conhecida como Maria Rosa Júlia Billiart, foi uma santa católica nascida em 12 de julho de 1751, em uma pequena vila no norte da França. Seus pais eram agricultores pobres, mas profundamente religiosos que a batizaram no mesmo dia em que ela nasceu. Júlia fez sua primeira comunhão aos sete anos e já dominava todo o catecismo aos oito. No entanto, sua vida deu uma guinada notável quando ela começou a confiar exclusivamente na Eucaristia como seu sustento.

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Aqui estão alguns aspectos importantes de sua vida:

  1. Devoção Eucarística: A fé inabalável de Júlia na presença real de Jesus no pão eucarístico levou-a a consumi-lo como seu único alimento. Apesar do trabalho físico para sustentar a família, ela dedicou tempo para visitar os doentes e abandonados, orando por eles.
  2. Desafios de saúde: Aos treze anos, sua saúde piorou devido à dependência exclusiva da Eucaristia. Ela testemunhou um ataque ao pai, que deixou seu sistema nervoso gravemente afetado. Uma epidemia piorou ainda mais sua saúde, deixando-a paralisada por 22 anos. Ela recebeu o sacramento da unção dos enfermos várias vezes durante este período.
  3. Vida Mística: Durante sua paralisia, Júlia mergulhou em profunda oração, contemplação e experiências místicas. A Eucaristia tornou-se o centro de sua vida, revelando-lhe os mistérios da salvação, o sofrimento de Cristo no Calvário, a glória celestial e a luz divina.
  4. Serviço Ativo: Apesar das limitações físicas, Júlia permaneceu ativa. Ela estava envolvida na catequese paroquial e enfatizava a educação para os pobres. Ela acreditava que a educação era crucial para quebrar o ciclo da pobreza.
  5. Amizades e Apoio: Júlia manteve amizades dentro de sua família e estendeu suas conexões a religiosos e mulheres nobres que ajudaram a arrecadar fundos para sua família. Ela também recebeu apoio espiritual das irmãs carmelitas.
  6. Fundando uma Congregação: Após anos de paralisia e experiências místicas, Júlia sentiu um forte desejo de se tornar religiosa. Seu objetivo era estabelecer uma congregação religiosa com o carisma de formar bons e santos educadores para educar os pobres.

O legado de Júlia Billiart vive através da Congregação de Notre Dame de Namur, que ela fundou. Ela foi beatificada pelo Papa Pio X em 1906 e canonizada pelo Papa Paulo VI em 1969. Sua festa é celebrada em 8 de abril³⁴⁵.

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