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Pe Augusto Bezerra responde provocação de Nêggo Tom à Igreja sobre a morte de Ághata Vitória

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Em uma carta aberta publicada pelo Brasil247, o cantor e compositor Nêggo Tom criticou a atitude da “Igreja cristã brasileira”, acusando a Igreja do Rio de Janeiro e o Arcebispo de omissão diante do triste ocorrido com a garota Ághata Vitória.

Fazendo uma crítica ao governo e pressionando que a Igreja tenha os mesmos posicionamentos, ele escreveu:

Respeitosamente, agora me dirijo diretamente aos Padres Marcelo Rossi, Fábio de Melo e Padre Paulo Ricardo (que já fez sermão instigando gritos de: “Mito! Mito!” dentro do salão paroquial) e também a outras lideranças católicas midiáticas, para perguntar se os senhores não dirão nada sobre a morte de mais uma criança, vítima da política de extermínio do Governador Witzel, que, por ironia do destino, contou com o apoio de Dom Orani Tempesta, Arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro (que nos últimos dias celebrou uma missa para as vítimas do incêndio no hospital Badim, na Tijuca, bairro de classe média e alta da cidade) durante as eleições?

Em resposta às criticas apresentadas, Padre Augusto Bezerra fez uma publicação em resposta:

“O Brasil 247 publicou uma carta aberta do cantor e compositor “Nêggo Tom” sobre a morte da menina Agatha no Complexo do Alemão. Que ele critique a segurança pública, isso é aceitável como opinião dele de cidadão. Mas ele quis acusar a Igreja do Rio de Janeiro e o arcebispo de omissão diante do ocorrido e como se não olhasse pelos pobres das favelas. Diz logo ele, um ex-bolsista da PUC-Rio sob o favor da Igreja.

Em primeiro lugar, na terça-feira haverá uma missa na Igreja da Penha na intenção da alma da criança, vítima da brutal violência. Em segundo lugar, a Igreja está presente na pessoa dos sacerdotes e agentes pastorais locais. Em terceiro lugar, sabemos bem que sua crítica é em função de política partidária e não por questão humanitária.”

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