Em nossos dias há muitos padres, bispos e pregadores que se esforçam para negar ou omitir a realidade do inferno e da condenação eterna… dizem que não devemos ser negativistas nem assustar as pessoas… que isso pode causar medo, etc, etc, etc….
Ora, na Bíblia quem mais falou do inferno foi Jesus Cristo, nos advertindo justamente porque nos ama e não quer que nos condenemos. É uma grandíssima falta de caridade omitir a verdade e deixar de alertar os fiéis acerca dessa realidade.
Se vemos alguém caminhando para o precipício temos o dever moral de alertar e tentar fazer ver o perigo de se continuar na direção errada. É falta de amor ver tantas pessoas vivendo em pecado mortal, longe da graça de Deus e nada dizer ou fazer para alertá-las, a pretexto de não incomodá-las…
Os pastores de almas que não advertem suas ovelhas acerca das consequências de uma vida no pecado, que não lhes fazem entender que quem morre em pecado grave vai para o inferno, está faltando com a justiça e com a verdadeira caridade.
Quem ama corrige, adverte, exorta sobre o caminho e a porta estreita e ajuda as ovelhas a trilhá-lo, pois ali se encontra a verdadeira felicidade.
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Porque muitos, mesmo dentro da Igreja, estão a caminho do inferno?
Por um instante de prazer, uma eternidade de suplícios.
(Pensamentos do Cura d”Ars – São João Maria Vianney)
Meus, filhos, nós temos medo da morte, bem o creio. É o pecado que nos faz ter medo da morte. É o pecado que torna a morte horrorosa, tremenda. É o pecado que apavora o mau na hora do terrível trânsito para a eternidade.
Ai, meu Deus, há realmente de que ficar apavorado: pensar que se é amaldiçoado! Amaldiçoado por Deus, isto faz tremer. Maldito de Deus! E por quê? Por que os homens expõem-se a ser amaldiçoados por Deus? Por uma blasfêmia, por um mau pensamento, por uma garrafa de vinho, por dois minutos de prazer perder a Deus, a própria alma, perder o céu para sempre.
Ver-se-á subir ao céu em corpo e alma, esse pai, essa mãe, essa irmã, esse vizinho, que estavam lá junto de nós, com quem havíamos vivido, mas a quem não imitamos, ao passo que nós desceremos em corpo e alma ao inferno par aí ardermos. Os demônios rolarão sobre nós. Todos aqueles cujos conselhos houvermos seguido virão atormentar-nos.
Meus filhos, se vísseis um homem erguer uma grande fogueira, amontoar gravetos uns sobre os outros e, perguntando-lhe o que faz ele, vos respondesse: “Estou preparando o fogo que me há de queimar” que pensaríeis? E se vísseis esse mesmo homem aproximar-se à chama da fogueira e, quando estivesse acessa, precipitar-se dentro, que diríeis? Cometendo o pecado, é assim que fazemos. Não é Deus que nos lança no inferno, somos nós que nos lançamos nele pelos nossos pecados. O condenado dirá; “Perdi Deus, minha alma e o céu. Foi por minha culpa, por minha culpa, por minha máxima culpa.”
Não, verdadeiramente, se os pecadores pensassem na eternidade, nesse terrível SEMPRE, converter-se-iam in continenti. Faz perto de seis mil anos que Caim está no inferno, e parece que acabou de entrar nele.
São João Maria Vianney
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