23º Domingo do Tempo Comum
O Evangelho deste domingo apresenta, logo no início, uma prática comum dos primeiros cristãos: trouxeram um homem até Jesus para que Ele o curasse. Ora, porque sabiam do poder salvífico de Nosso Senhor, os discípulos levavam as pessoas até Ele, a fim de que a vida delas fosse mudada.
Para os cristãos de hoje, porém, essa já não é uma atitude tão óbvia. Contaminados pelo indiferentismo religioso, muitos que se dizem discípulos de Cristo só buscam viver comodamente, sem se converter e sem converter ninguém. Desse modo, estão transformando a Igreja na “casa da tolerância” e o cristinianismo numa religião burguesa.
Santo do Dia: Festa da Natividade da Santíssima Virgem
Evangelho (Mc 7,31-37)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Jesus Cristo pregava o Evangelho, a Boa-Nova do Reino e curava seu povo doente de todos os males, sua gente!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31 Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32 Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33 Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34 Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” 35 Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36 Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37 Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.