33.º Domingo do Tempo Comum
No Evangelho deste domingo, ao chamar de “mau e preguiçoso” o último servo da parábola dos talentos, Jesus Cristo descreve a situação de muitos de nós, que, arrastados pela memória passional, terminamos obedecendo simplesmente à lei dos animais: “Foge da dor, busca o prazer”. Mas será possível, afinal, sair dessa lógica animalesca e escravizante? Como podemos nos tornar “servos bons e fiéis” para participarmos, um dia, da alegria de Nosso Senhor?
Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este 33º Domingo do Tempo Comum e, examinando a sua vida até aqui, assuma o propósito de reordenar a “administração dos talentos” que Deus lhe confiou.
Santo do Dia: São Roque Gonzáles e Companheiros – 19 de Novembro
Anúncio do Evangelho (Mt 25,14-30)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Ficai em mim, e eu em vós hei de ficar, diz o Senhor; quem em mim permanece, esse dá muito fruto. (Jo 15,4a,5b)
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14 “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois.
18 Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados.
20 O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco, que lucrei’. 21 O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’
22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23 O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’.
24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25 Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’.
26 O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e ceifo onde não semeei? 27 Então, devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’.
28 Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes!’”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.