Sexta-feira da 30.ª Sem. do Tempo Comum
No Evangelho de hoje, dois olhares se cruzam e observam, e dois silêncios se acusam mutuamente. Um olhar é o dos fariseus, o outro é o de Cristo.
O silêncio dos primeiros, observando com malícia, condena a Cristo como transgressor do sábado; mas o silêncio de Cristo, observando com bondade, condena-os como transgressores do amor ao próximo. O motivo das condenações? Um hidrópico necessitado de cura, e um dia de sábado, que parece não permitir curar.
Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 3 de novembro, e medite conosco mais uma página do Santo Evangelho!
Evangelho (Lc 14,1-6)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10,27)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de sábado, ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio.
Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.