Quarta-feira da 33.ª Semana do Tempo Comum
As minas que o rei da parábola confia aos seus servos representam a graça divina, dada a cada um na medida necessária à própria conversão; mas a fidelidade com que se corresponde a ela, para fazê-la render quanto possível, é quase sempre desigual.
É por isso que, no Céu, embora o prêmio da glória seja em si mesmo desproporcional a qualquer esforço humano, ocorre em proporção com a generosidade de cada um nesta vida, conforme atestam as Escrituras: “Recompensará a cada um segundo suas obras”.
Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 20 de novembro, e retribuamos a generosidade divina, amando a Cristo de tal modo nesta vida, que possamos aumentar nossa recompensa no Céu.
Santo do Dia: Santo Edmundo, rei e mártir
Evangelho (Lc 19,11-28)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Eu vos escolhi, a fim de que deis; no meio do mundo, um fruto que dure.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 11 Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12 Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13 Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um, e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14 Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15 Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16 O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais.’ 17 O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18 O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19 O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20 Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21 pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. 22 O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23 Então, porque tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24 Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25 Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26 Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27 E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’ “. 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.