Terça-feira da 2.ª S. do Tempo Comum
núcleo das controvérsias entre Jesus e os fariseus a respeito do descanso sabático está no fato de que estes, embora observassem externamente a Lei, tinham se esquecido da razão da Lei, de sua autêntica finalidade.
Deus mandou-nos guardar o Dia do Senhor pois se trata de uma exigência da própria natureza: precisamos dedicar uma parte do nosso tempo à adoração e ao culto de que Ele é digno. Afinal, se o fim da nossa vida consiste em amar a Deus de todo o coração e sobre todas as coisas, como poderemos cumpri-lo se não tivermos um momento especial — ao menos um dia na semana — para estar a sós com Ele?
Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 16 de janeiro, e entenda o verdadeiro sentido de “guardar o sábado” no Antigo Testamento.
Evangelho (Mc 2,18-22)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração. (Hb 4,12)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18 os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” 19 Jesus respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. 20 Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. 21 Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. 22 Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.