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Grupo Feminista ocupa praça para impedir vigília pacífica de oração Pró-Vida

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Maioria das participantes da vigília são mães, idosas e freiras. “Estão condenados a rezar num chiqueirinho”, publicou o Grupo Feminista. Uma Jornalista do G1 participou do boicote.

Na manhã desta quarta-feira (22), um grupo feminista ocupou a praça em frente ao Hospital Pérola Byington, para impedir voluntários de iniciarem a campanha ”40 Dias Pela Vida”. O grupo recebeu o apoio do vereador transexual Erika Hilton (PSOL), de extrema-esquerda, e criaram uma campanha intitulada “Primavera da Solidariedade”, para se opor e impedir o grupo de orações de ocupar a praça.

Além disso, elas obtiveram uma autorização da Subprefeitura da Sé para utilizarem o local por 40 dias, o mesmo período que o grupo de orações iria ocupar a praça. Os religiosos fizeram a mesma campanha em 2019 com a ajuda de voluntários, principalmente de mulheres que rezavam e faziam a distribuição de terços, miniaturas e panfletos de bebês. Havia ainda uma faixa com o propósito dos voluntários que dizia: ”Rezando pelo fim do aborto”.

Erika Hilton garantiu que o grupo feminista obtivesse a autorização para ocupação da praça e acusou as mães, idosas e freiras, que participam do 40 Dias Pela Vida, de ‘constrangerem’ mulheres que desejam abortar, segundo o G1.

O Instituto Plínio Correa de Oliveira fez uma transmissão ao vivo no local da vigília com o testemunho dos jovens que estavam no local e presenciaram atos hostís das feministas.

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Eles foram atacados já no primeiro dia - 40 dias pela vida inocente em S Paulo

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Jornalista que escreveu matéria participa do Grupo Feminista

Apesar das voluntárias apenas rezarem e distribuírem panfletos e material pró-Vida, foram chamadas de ”extremistas religiosos” pela jornalista do G1, Barbara Muniz Vieira, que no mesmo título também defendeu o aborto como sendo um “direito das mulheres” (clique aqui).


No Twitter, a jornalista comemora a ação e sua volta à praça para tentar impedir a vigília.

O Grupo Feminista também fez ataques aos religiosos na Internet, chamando as mães, idosas e freiras de fascistas, que agora precisariam “rezar num chiqueirinho qualquer”.

Apesar da tentativa de boicote às orações e à campanha, o grupo de orações manteve a vigília pacífica, ficando só um pouco mais distante do local original. O ACI Digital noticiou a realização da vigília pacífica e das orações.

Deputado e Ativista apoiam a Campanha Pró-Vida

O Deputado Estadual Douglas Garcia (PTB) foi ao local, após receber avisos de que a integridade física das voluntárias e demais participantes do grupo de orações estaria sob perigo. Garcia solicitou reforço policial para garantir a segurança dos cidadãos pacíficos da campanha pró-Vida.

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O Deputado também participou da vigília e da oração, inclusive, carregando uma estátua da Virgem Maria.

A ativista Steh Papaiano também se manifestou, denunciando os ataques do Grupo Feminista e a postura da jornalista do G1.

Esta matéria foi publicada originalmente em Revista Esmeril

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CAMPANHA 40 DIAS PELA VIDA

A partir de hoje e até o dia 31 de outubro, Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Recife (PE) participam de uma vigília de oração e jejum pelo fim do aborto no mundo. Trata-se da campanha internacional 40 Dias pela Vida, uma iniciativa cristã em defesa da dignidade da vida da mãe e do bebê. “Nós precisamos interceder pelas duas vidas e trazer à tona a verdade sobre os males e sequelas deixados pelo aborto em tantas mulheres e em tantas famílias, e também falar do valor e da dignidade de cada vida humana”, Fátima Mattos, coordenadora da campanha na capital fluminense.

Segundo os organizadores, a duração de 40 dias é baseada nos relatos da Bíblia de períodos de provação e purificação. “Temos a frase ‘ore pelo fim do aborto’, que usamos nas placas. E realizamos a vigília pacificamente, orando e fazendo penitência”, disse Fátima Mattos.

A coordenadora da campanha no Rio de Janeiro afirmou ainda que a iniciativa “é apartidária e supra-religiosa”. “Alegra-nos poder reunir na vigília cada vez mais pessoas, de diferentes crenças, mas com um ideal comum: a intransigente defesa da vida, das duas vidas: da mamãe e do bebê. Por isso estaremos novamente unidos a outras centenas de vigílias ao redor do mundo, para orar pelo fim do aborto”.

As vigílias de oração acontecem em locais públicos de cada cidade: em frente a hospitais, casas legislativas ou praças. No Rio de Janeiro, os voluntários estão se reunindo em frente à Assembleia Legislativa (Alerj); em Brasília, a campanha acontece na Praça dos Três Poderes; em Recife, na Praça do Marco Zero; e em São Paulo, em frente ao Hospital Pérola Byington.

Segundo o coordenador da campanha em São Paulo, Ricardo Henrique Gomes, na capital paulista “focamos no Pérola Byington porque é o hospital referência para a prática do aborto conforme a lei no país”. No Brasil, o aborto é crime e não é punível apenas em três situações: gravidez decorrente de estupro, risco para a vida da mãe, e casos de bebê com anencefalia.

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“Nosso objetivo é realizar uma campanha pacífica e rezar, a fim de promover um impacto espiritual”, disse. Segundo ele, em edições anteriores, houve casos de mulheres que, em contato com a campanha, buscaram apoio e desistiram do aborto. “Nós, então, temos que dar um direcionamento para órgãos competentes, associações de apoio psicológico, social. Nós queremos salvar as duas vidas”, afirmou.

Em São Paulo, a campanha já aconteceu anteriormente nos anos de 2016 e 2019. Para o coordenador local de comunicação de 40 Dias pela Vida, Bruno Mariani, é uma alegria retomar a iniciativa na cidade, “onde podemos estar mais próximos das gestantes e ampará-las em um momento de crise, em que muitas vezes são persuadidas à falsa solução do aborto”. “Ali estaremos em oração por elas e por seus bebês, para lembrá-las de que elas não estão sozinhas e de que as duas vidas têm valor”, declarou.

A campanha no mundo

A campanha 40 Dias pela Vida surgiu como uma iniciativa coordenada de oração pelo fim do aborto no Texas, Estados Unidos, em 2007. A cada ano ocorrem duas edições: uma no período da quaresma e outra no início da primavera, nas mesmas datas em todo o mundo.

O presidente de 40 Dias pela Vida, Shawn Carney, informou que a campanha “segue gerando resultados positivos em todo o mundo. Durante as 28 campanhas coordenadas internacionalmente, já participaram mais de mil comunidades, reunindo esforços de mais de 1 milhão de voluntários de fé, que impactaram a sua realidade local”.

Segundo Carney, “mais de 110 centros de aborto” foram fechados e “mais de 19 mil bebês e mamães poupados da tragédia do aborto”. “Seguimos reunindo igrejas de diferentes denominações para trabalhar pelo fim do aborto localmente e no mundo e para atender, em programas de cura a muitas mulheres que passaram pela dolorosa experiência do aborto”, disse.

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Para pessoas que não podem participar presencialmente de 40 Dias pela Vida, a coordenadora da campanha no Rio de Janeiro, Fátima Mattos, pediu que “rezem por esta causa, o fim do aborto no mundo”. Para ela, “a oração é tudo e, com o pouco que nós fazemos, Deus faz muito mais”.

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