Neste domingo (16), dezenas de cristãos, membros de comunidades católicas, padres, seminaristas e ativistas pró-vida estiveram -e até o momento desta matéria, estão- em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM-UPE), no Recife, lutando em defesa da vida!
Um grupo católico de Recife, em Pernambuco, denominado ‘Comunidade Porta Fidei’, mobilizou dezenas de pessoas neste domingo (16) em frente ao hospital onde a menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada realizaria o aborto.
Em imagens publicadas nas redes sociais o grupo reza e se oferece para fornecer auxílio material, psicológico e espiritual para as duas crianças.
Na página do grupo no Instagram, uma mulher publicou vídeos divulgando a ação e justificando o ato:
“Nós queremos salvar as duas vidas, tem como segurar essa vida, tanto da criança quanto da menina de dez anos (…) as duas vidas importam, as duas vidas valem”, disse.
Leia também:
Veja o que ensina São Padre Pio de Pietrelcina sobre o grave pecado do aborto
Em outros vídeos, o grupo é filmado em um círculo na entrada do hospital enquanto canta uma música religiosa. Em contato com o hospital, a reportagem do site O Tempo havia sido foi informada que a criança não tinha chegado à unidade hospitalar durante o ato.
Grupos feministas também criaram diversas postagens nas redes sociais criticando a comunidade católica pró-vida que organizou o ato, e criou até um abaixo-assinado no site Change.org coletando assinaturas para processar a comunidade.
Leia também:
Pe. José Eduardo desvenda técnica dos abortistas utilizada no caso da menina de 10 anos
O obstetra Dr Ubiratan Loureiro Jr. publicou um parecer médico detalhando por que tanto o parto prematuro do bebê (que já tem quase 6 meses e 500g) como o aborto (óbvio) são prejudiciais à saúde da menina de 10 anos que engravidou vítima de estupro.
Portanto, além de ser um risco à saúde das duas criança (mãe e filho), o procedimento do aborto também é considerado crime, uma vez que a legislação brasileira prevê o aborto até 3 meses de gestação.
Leia também:
CNBB se pronuncia sobre aborto de menina de 10 anos: “Por que não foi permitido esse bebê viver?”