É um tecido com 4,11 metros de comprimento e 1,13 metros de largura que mostra a imagem de um homem torturado e crucificado.
De acordo com uma tradição antiga, é o manto que envolveu o corpo de Jesus depois de morrer na cruz.
Está localizado em Turim (Itália) desde 1578, tem sido objeto de mais de mil investigações científicas das mais diversas especialidades e já fizeram mais de 32.000 fotografias. Portanto, considera-se que o Sudário é a relíquia mais estudada da história.
Foi exibido pela última vez ao público em agosto de 2018, quando uma grande peregrinação de jovens italianos chegou a Turim para apreciá-lo.
Coleção Fotográfica
Um site foi lançado com uma coleção especial de fotografias do Santo Sudário, tiradas por Vernon D. Miller, um fotógrafo de renome do Brooks Institute of Photography of Santa Barbara, Califórnia (Estados Unidos).
Em 1978, Miller foi designado como fotógrafo científico oficial do projeto de pesquisa do Santo Sudário, conhecido como STURP.
Após o período de exposição, entre 8 e 13 de outubro de 1978, uma equipe de cientistas norte-americanos, dirigida pelo Dr. John Jackson, realizou 120 horas de análises.
Fizeram milhares de fotografias, microfotografias, raios-X e espectroscopia, incluindo amostras de pólen com fita adesiva, de sangue, entre outros.
Os membros da equipe trabalham simultaneamente em diferentes partes do tecido. É a série de testes mais exaustiva realizada com o Santo Sudário.
No site shroudphotos.com estão disponíveis imagens de alta resolução gratuitas “que podem ser colocadas em sua casa”, indica a nota de lançamento.
“Nesta coleção há excelentes imagens em preto e branco, assim como fotografias coloridas do Santo Sudário. O que é mais importante, devido ao profissionalismo de Vernon Miller, poderá ser encontrado também excelentes negativos de fotos em preto e branco que mostram com clareza alguns aspectos pouco conhecidos do homem do Sudário”, explica a nota.
Encontram-se também imagens que podem ser ampliadas entre 6 e 64 vezes. “Nessas visões microscópicas se podem ver claramente as fibras do manto”, acrescenta o texto.
Além disso, há algumas fotos tiradas com luz ultravioleta que permitiram estudar as fibras do tecido, as manchas de sangue, algumas imagens menores e muito mais.
“Estas fotos farão com que, como aconteceu com Vernon Miller em um momento de surpresa, se exclame: ‘E o que fazemos com essas imagens agora?'”.
“O interesse mundial no Sudário de Turim foi estimulado por suas primeiras fotos em 1898, quando a fotografia estava em sua infância. Até então, aqueles que olhavam para o manto não viam muito. Foi necessário pegar a câmera com os negativos (da imagem do homem) para realmente apreciá-la”, disse Vernon D. Miller em 1978.