“CONFORTARE ESTO VIR” significa: “Sê corajoso, porta-te como homem (1Rs 2,2).”
Nesta aula ao vivo, Padre Paulo Ricardo reflete sobre o novo modelo de masculinidade adotado pelo pensamento moderno.
‘Confortare esto vir!’ – Seja homem!
Bertrand Russell, membro da Escola de Frankfurt, é autor de uma observação que vale ser citada aqui, para que se saiba desde o início o que é que enfrentamos: “Usando técnicas psicológicas para ensinar às crianças, seremos capazes de produzir a convicção de que a neve é preta!”
Faz-se necessário salientar que a Escola de Frankfurt foi um mecanismo criado por marxistas para a realização de pesquisas na área da psicologia, com vistas a melhor aplicar o marxismo na cultura e, então, facilitar a destruição dessa mesma cultura desde o seu núcleo, sem que os cidadãos se apercebessem do processo.
A masculinidade é um dos principais alvos desses ataques de subversão, porque justamente o homem é que foi constituído para o combate e para doar sua vida pelos outros. Longe dessa realidade, o homem se torna um ser egoísta e autoritário que visa somente o seu bem estar e a busca por prazer, esquecendo-se da justiça e da sua vocação magna ao sacrifício. Dessa forma, com uma masculinidade frouxa e pusilânime, os tiranos conseguem solapar os direitos da civilização, abusando de mulheres e crianças e colocando-se no lugar de Deus.
Todavia a crise de identidade do homem hodierno não se deve somente ao fato de este, na maioria das vezes, buscar somente o seu prazer; o problema é muito mais abrangente. O próprio egoísmo tem sua causa em problemas muito maiores. No presente texto será abordado especialmente o problema da busca pela Verdade.
Fomos criados por Deus, como afirma o Catecismo da Igreja Católica, no seu item 27:
O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso.
No Evangelho segundo São João, capítulo 14, versículo 6, Cristo afirma o seguinte: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”; ora, se o homem foi criado por Deus e Deus é a própria Verdade, então o homem, além de ser atraído para a Verdade, também tem o dever de configurar-se à Verdade.
Infelizmente, porém, o compromisso com a Verdade vem cada vez mais sendo substituído por um compromisso consigo mesmo, com a própria vontade, com os próprios desejos e pensamentos, e daí provém o egoísmo.
Como imitadores de Cristo, somos convidados por Nosso Senhor a mudar essa realidade decaída, e, a partir de seu santo Exemplo nos tornarmos verdadeiros homens de Deus – homens católicos!
Observando a vida de Nosso Senhor Jesus, concluímos que Ele se doou inteiramente à vontade do Pai e amou o próximo. Cristo Amou tanto o gênero humano que “esqueceu” de Si mesmo, e foi obediente até a morte, e morte de Cruz. Eis o exemplo magno que deve ser seguido por todo homem católico. O homem foi criado para, à exemplo de Cristo e por amor à Deus, doar inteiramente sua vida no serviço a Deus e consequentemente no serviço ao próximo, pois, como São João diz em sua primeira carta, “se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê” (4, 20).
Longe da Verdade – longe de Deus –, a masculinidade fica escravizada e torna-se subjetiva. É necessário ser homem em todos os lugares em que se está e evangelizar com a própria vida, com a própria postura e por toda palavra dita. Que a vida de cada homem seja um reflexo do Cristo Crucificado, que em meio ao sofrimento não abandona sua Missão e entrega-se inteiramente, até a última gota de sangue se necessário, para que os demais alcancem a salvação eterna.
Para ser homem católico, é necessário amar a Deus, amar a Verdade e configurar-se em tudo ao Cristo. Isso pode ser feito na doação diária de si mesmo para o bem dos mais fracos, para o bem da sociedade e para o bem da Santa Madre Igreja. Enamorados pela Verdade, os homens são capazes de saírem de si mesmos e avançarem em busca do outro, rejeitando toda espécie de abuso, toda espécie de egoísmo, utilitarismo e vaidade.
Mais acima, a virilidade masculina personalizada em Clint Eastwood, ator que foi referência para a juventude dos anos 1970/80. O contraste com as maneiras de ser de muitos dos jovens de hoje é gritante, Difícil não se perguntar como foi que o modelo de masculinidade pôde ter decaído tanto em tão pouco tempo?
Para obter-se mais diretrizes de como ser um verdadeiro homem católico, além de observar a vida do Cristo e os ensinamentos da Igreja, convém observar algumas das regras dos cavaleiros da Militia de Sanctae Mariae[2], aqui dispostas de forma aleatória:
• A defesa da Igreja, compromisso especial, análogo ao voto de cruzada a defender a Igreja, a sua Fé, a sua Hierarquia, as suas instituições, os seus direitos, mesmo com perigo da sua vida; e a responder a todo o apelo do Soberano Pontífice para cumprir toda a missão, mesmo custosa ou perigosa, que Sua Santidade se digne confiar aos seus cavaleiros.
Em face do próximo e da sociedade em geral, o cavaleiro compromete-se a fazer reinar a justiça, o que é propriamente o seu papel:
• A intervir sempre e em todo o lado, com uma justa prudência, quando se trata de defender a verdade em geral e a Fé em particular, segundo o preceito do Apóstolo que recomenda insistir a tempo e a contratempo, expressão que é divisa da Ordem: e a fim de obedecer a esta outra advertência da Sagrada Escritura: Até a morte, combate pela verdade, e o Senhor Deus combaterá por ti.
• A não deixar oprimir ninguém, mas a defender em todo o lado e sempre, na medida dos seus meios, o fraco, a viúva e o órfão contra os seus opressores, mesmo e sobretudo se estes últimos forem poderosos.
• A não deixar caluniar ninguém.
• A Não deixar ninguém blasfemar.
• A ensinar ao mundo, principalmente pelo exemplo duma vida sem medo e sem mancha, a verdadeira natureza da honra que é a prática da fidelidade na humanidade.
• Manter a palavra dada livremente.
• A agir de tal modo que em todas as coisas Deus seja glorificado
• Para com o seu dever de estado profissional, os cavaleiros devem medir exatamente a extensão das exigências da sua vocação. Mostrem-se pois cristãos perfeitos, desejosos de imitar Cristo na sua vida laboriosa de Nazaré, a fim de oferecer a Deus o seu trabalho e o dos outros em sacrifício de louvor. Como Cristo, amarão o trabalho bem feito que procede do amor.
Ser homem é estar disposto a derramar o próprio sangue pela Santa Igreja e para que outros vivam, pois “se o grão de trigo caído na terra não morrer, ficará só; se morrer, produz muito fruto (Jo 12,24).
Por Felipe Marques, Fraternidade Laical São Próspero
Homens, parem de agir como vítimas!
Nunca foi tão necessário revisitar os ideais do patriarcado cristão, dando aos homens razões para que tomem as rédeas de suas vidas, parem de agir como vítimas e sejam os líderes que foram chamados por Deus a ser.
O patriarcado hoje costuma ser definido como um sistema social injusto que reforça papéis de gênero e oprime, evocando a típica dominação masculina sobre as mulheres.
Minha própria irmã descobriu recentemente essa versão do patriarcado em um curso de estudos sobre a mulher em uma instituição pública, durante o qual ela foi instada a dar exemplos em sua vida de quando a dominação masculina foi reforçada sobre ela, seja por seu pai ou qualquer outro homem com o qual ela tivesse algum contato. Infelizmente para o professor, que tentava tirar uma lição disso, minha irmã não conseguiu recordar uma única vez em que essa noção de misoginia tivesse sido imposta sobre ela. Ainda que meu coração sinceramente se compadeça de qualquer mulher que já tenha sido assediada por um homem, não me parece que devamos culpar o patriarcado por isso.
O fato é que muitos homens e mulheres nunca experimentaram o que é realmente o patriarcado. Em uma época na qual 1 em cada 3 lares sofre com a ausência do pai, será que podemos mesmo continuar a culpar o patriarcado pelas doenças sociais que estamos experimentando? Para que um patriarcado esteja em ordem, deve haver um homem desempenhando um papel de liderança. Mas os homens não estão em suas casas; ao contrário, eles estão abandonando seus postos e entrando em expedições egoístas. Se algum chega a abandonar a própria família, como muitos hoje estão fazendo, não se trata propriamente de opressão, mas de covardia. Acredito que a velha e desgastada mania de culpar os homens de ser “opressores” só funciona quando eles estão realmente presentes.
Ainda que o movimento de “liberação” das mulheres tivesse como finalidade libertar as mulheres da abstrata “opressão patriarcal”, o que o movimento provocou, na verdade, foi um retrocesso à servidão: nunca se viu os homens usarem tanto as mulheres como agora. Sem praticamente nenhum senso de compromisso, eles recebem hoje a gratificação imediata do ato sexual, fato que as mulheres exaltam como se se tratasse de verdadeira liberdade.
Mas será liberdade de fato ser jogada de lado como nada mais do que um objeto descartável? Isso não é amor, não é liberdade, não é verdade. É sim uma covardia dos homens, provocada pelo ciclo contínuo de meninos sendo criados para temer seja sua liderança como homens seja sua capacidade inata de fazer diferença no mundo. É também um resultado da noção, passada a homens e a mulheres, de que “libertar-se do patriarcado” é o mesmo que livrar-se dos “grilhões” da responsabilidade moral.
Se algum homem chega a abandonar a própria família, não se trata propriamente de opressão, mas de covardia.
Essa ideologia tem se espalhado porque fomos ensinados a ver tudo pelas lentes da vitimização. Os grandes heróis de nossa época são os que mais foram oprimidos. Ao invés de olhar para as virtudes que deveríamos cultivar e, mais importante ainda, para os vícios que deveríamos erradicar, as últimas duas ou três gerações foram ensinadas a vislumbrar matéria de opressão em cada ação ou reação da sociedade. Graças a essa tolice, a ideologia marxista de consciência social não só aliena as pessoas, como torna-se um verdadeiro perigo. Debaixo do fiasco cultural de um feminismo equivocado e de uma masculinidade caracterizada por violência e indignação encontra-se uma população inteira de homens que não sabem sequer o que seja conduzir uma família. Os princípios mal formulados do feminismo, incluindo sua noção de patriarcado, são simplesmente tão errados quanto os dos homens que tratam suas mulheres como animais. Ambos confundem liderança com opressão e imprimem na cultura um medo entre os dois sexos.
Talvez o restabelecimento do patriarcado cristão seja a mudança necessária, o catalisador positivo, para resolver nossos problemas sociais. Algumas das principais características do patriarcado são sua clareza, o conflito que ele gera e o controle que ele detém. Se devem ser elogiadas ou censuradas essas características, tudo depende de como se percebem os objetos a que elas dizem respeito.
O patriarcado é claro no sentido de que as leis dentro de um sistema patriarcal geralmente significam punições mais severas. Assim como o pai dentro de uma casa impõe uma boa dose de medo em tempos de mau comportamento, no patriarcado é muito menor a leniência para com as transgressões feitas à lei. Também é claro o patriarcado no sentido de que um sistema assim chama as coisas por aquilo que elas são. Um inimigo é um inimigo. Na modernidade nós temos dificuldades em definir um inimigo. Não queremos ferir os sentimentos de ninguém e trocamos a misericórdia e a justiça cristãs pela noção hodierna de “ser legal”. Jesus nos disse para amarmos nossos inimigos, não para fingirmos que eles não existiam.
Se uma ameaça estivesse a caminho de uma tribo ou de uma nação, os homens se reuniam para discutir como afastá-la e como melhor proteger aqueles sob seu cuidado. Isso significava guerra, conflito, controle. Não o controle de um ditador, mas o controle adquirido por meio de autossacrifício e coragem. Os homens tinham de arriscar suas vidas na linha de combate a fim de manter a salvo suas tribos. Eles entendiam que, se alguns dos homens morressem, ao menos sua descendência perduraria. Se as mulheres morressem, no entanto, eles teriam menos oportunidades de “encher a terra” com sua prole. As mulheres eram tidas em alta consideração deste modo porque sua sobrevivência significava a sobrevivência de todo o povo.
Jesus nos disse para amarmos nossos inimigos, não para fingirmos que eles não existiam.
Houve épocas obviamente de abuso do patriarcado, e a elas se deve parcialmente a culpa dos desentendimentos de hoje. Por isso faço menção específica do patriarcado cristão. O homem cristão tem consciência da necessidade de viver como o próprio Cristo. Ele de bom grado dá a própria vida por sua família e por seu povo. São Paulo exalta esse patriarcado em Ef 5: “Pois o marido é a cabeça da mulher, assim como Cristo é a cabeça da Igreja”. O entendimento paulino de patriarcado pede dos homens que eles ajam exatamente como agiu Cristo crucificado; exorta-os a ganharem o direito de ser a cabeça da casa, não por meio da força bruta, mas através da caridade, fazendo sacrifícios e agindo com honra.
Eis um outro porquê de Jesus ser uma figura tão perigosa: Ele oferece a solução para nossos problemas, Ele oferece o patriarcado cristão. Quando os fariseus questionaram sua fidelidade à lei mosaica, que permitia o divórcio para não deixar os homens matarem suas esposas, Cristo respondeu: “Foi por causa da dureza de vossos corações que Moisés permitiu o divórcio, mas no princípio não era assim”. Jesus volta à origem do homem. Ao fazer isso, Ele não põe abaixo os ideais do patriarcado, mas desafia o status quo de um machismo corrosivo e traz de volta à mente o papel do próprio Adão. Este, encontrando-se sozinho e insatisfeito, procura sua amada. Ele procura aquela que será carne de sua carne e que satisfará suas necessidades mais profundas. Jesus repreende a mera noção de medo entre os sexos e, ao invés, institui uma masculinidade baseada no amor crucificado. Ele não pede aos homens que “sejam legais”, mas os desafia sim a interiorizar a lei eterna de Deus. Ele manda aos homens que reconheçam uma vez mais o incrível dom do feminino em suas vidas e que o tratem como a joia mais preciosa da Criação.
Acredito que nunca tenha sido tão necessário como agora revisitar os ideais do patriarcado cristão. Um sistema de expectativa dado aos homens para que tomem a frente e sejam os líderes que foram chamados a ser. Por muito tempo os homens deixaram de lado seus deveres como protetores, provedores e líderes de seus lares, tanto em matérias físicas quanto espirituais. O patriarcado, complementado pelas virtudes e princípios cristãos, permite que uma sociedade e sua moralidade prosperem porque, quando os homens conduzem suas casas no seguimento de Cristo, protegendo-as dos perigos físicos e espirituais e provendo-lhes os bens materiais e espirituais necessários, as famílias prosperam. Isso significa que os homens precisam dar um passo à frente e parar de agir como vítimas.
Construa suas virtudes, portanto, reze pedindo a graça de Deus e prepare-se para tomar o leme. Esse é o modo como Deus pensou o homem — e o modo como também nós deveríamos pensar.
Em Defesa da Virilidade
“Isso é claramente visto por alguém que ainda atende a nova Missa: falta homens. Logo, nas Missas da neo-igreja, permanecerão as mulheres, crianças e afeminados.”
Christopher Fleming*
Hoje, na sociedade ocidental pós-cristã, a fraqueza tornou-se uma virtude. O homem ideal, para os modernos, é aquele que se desculpa por tudo, que pensa o dia todo sobre como não ofender ninguém, evitando o confronto a todo custo e sempre falando sobre diálogo e tolerância. Ou seja, um homem que não é um homem. Na guerra contra Deus, Satanás tenta destruir o ser humano e não há melhor maneira de fazê-lo do que distorcendo sua natureza. Para isso, ele quer que os homens se comportem como mulheres e mulheres para se comportar como homens. Homens reais (não personagens de filmes) que demonstram virtudes masculinas, como coragem, honra e sacrifício, são vilipendiados. Fala-se de masculinidade tóxica (nunca ouvi falar de feminilidade tóxica), está implícito que todos os homens são estupradores em potencial e fantasia sobre um mundo feliz governado por mulheres.
Esta ideologia feminista só se arraigou no Ocidente; Os países asiáticos e africanos vivem na margem desta degeneração pós-cristã. O perigo é que se os países ocidentais se rendem ao feminismo radical, elevando a fraqueza como uma bandeira, reduzindo suas forças armadas para meros ONGs e transformando seus homens em idiotas efeminados, os países que NÃO foram infectados por esta doença mental nos veem como presas e alvos fáceis. Como já acontece com o Islã. Os maometanos não estão revertendo os papéis naturais dos homens e das mulheres, de modo que sua sociedade mantém vigor: sua população é jovem e cresce constantemente. Eles percebem nossa fraqueza e sabem que seu tempo virá em breve. Com o perigo que se manifesta sobre o Ocidente, é hora de os homens católicos rejeitarem o estigma que esta sociedade perversa projeta sobre a masculinidade.
Devemos nos opor a todo custo pela busca da igualdade entre homens e mulheres, porque é uma abominação e só pode trazer consequências devastadoras para a nossa civilização. Cerca de 2500 anos atrás, Aristóteles disse:
O homem, a menos que que perca o seu estado natural de alguma forma , é naturalmente mais apto para a liderança do que a fêmea.
O homem e a mulher NÃO SÃO IGUAIS e nunca serão. Hoje em dia, dizer que algo assim parece chocante. É uma heresia para o nosso tempo; é como dizer a um espanhol do século XVI que Maria não era virgem no nascimento. Assim como Santo Inácio de Loyola foi tentado a matar um moro por dizer precisamente isso, o espanhol do século 21, quando houve que as mulheres não são iguais aos homens, tomadas em raiva e denunciam a polícia por incitamento ao ódio. Por esse motivo, para evitar terminar na prisão, devo especificar; Quando digo que o homem e a mulher não são iguais, não significo sua dignidade intrínseca como criaturas feitas à imagem de Deus. Quero dizer, em vez disso, eles são diferentes; não só fisicamente, mas também psicologicamente e espiritualmente. Os liberais que atualmente governam praticamente todos os países do Ocidente usam uma linguagem equívoca, deliberadamente, porque dizer que ambos os sexos são iguais é verdadeiro e falso; é verdade se se refere a uma igualdade essencial, porque não podemos dizer que um sexo tenha mais valor do que outro; e é falso se se refere a uma igualdade acidental, porque o que é diferente não pode ser idêntico. Dizer que homens e mulheres são iguais neste segundo sentido é tão tolo como dizer que crianças e adultos são iguais. Obviamente, a vida de uma criança tem o mesmo valor que a de um adulto, mas ambos pensam, sentem e atuam de maneiras muito diferentes. O truque dos liberais é que, no Ocidente, graças ao cristianismo, acreditamos na igualdade de dignidade entre mulheres e homens, mas com a ambivalência de sua linguagem, temos uma ideia radicalmente oposta ao cristianismo: esse homem e a mulher, exceto as óbvias diferenças anatômicas, é idêntica.
É cada vez mais claro, a partir da pesquisa científica, que o cérebro masculino é muito diferente do cérebro feminino. Tenha cuidado, não disse nem melhor nem pior; apenas DIFERENTE. Também foi mostrado uma e outra vez que os interesses, motivações e prioridades vitais de homens e mulheres são diferentes. Por tudo isso, é absurdo esperar que em todas as áreas da vida exista uma igualdade de resultados entre os dois sexos. Eu sou a favor de dar as mesmas oportunidades a todos, mas eu me oponho a lutar contra todas as probabilidades, a fim de alcançar a igualdade de resultados. Participe, por exemplo, de que, entre os engenheiros, há o mesmo número de mulheres que os homens, é como cultivar oliveiras no Alasca: vai contra a natureza. Não seria mais lógico deixar cada um escolher livremente o que ele quer fazer e aceitar os resultados? Nos países escandinavos, onde as mulheres são mais livres do que em qualquer outro lugar do mundo para tomar decisões sobre suas vidas pessoais, a realidade contradiz completamente a narrativa feminista. De acordo com este estudo , quanto maior a igualdade de oportunidades entre os sexos, maior a disparidade nas escolhas profissionais. É por isso que na Noruega as mulheres dominam as profissões médicas, enquanto há muito poucas nas carreiras científicas. A lição não pode ser diferente: quando você deixa cada um escolher, os sexos escolhem coisas diferentes … PORQUE SÃO DIFERENTES. Se as diferenças entre homens e mulheres fossem puramente anatômicas, seria difícil explicar por que, entre os melhores 100 jogadores de xadrez, há apenas uma mulher, porque não acho que seja um jogo muito físico. Poderia ser que o xadrez requer uma forma de inteligência em que os homens se destacam?
Os dogmas feministas são impostos com grande zelo (que a maioria dos católicos gostariam!) E poucos se atrevem a contradizê-los. Quando alguma figura pública diz algo fora do politicamente correto, quase sempre no próximo dia ele apresenta suas “mais sinceras desculpas pelas ofensas ocasionadas”, não importa o motivo que ele tenha. Os políticos geralmente baixam suas calças rapidamente para evitar males maiores quando percebem que disseram algo muito controverso. Um bom exemplo seria quando o deputado espanhol Toni Cantó disse verdades sobre os templos sobre a chamada violência de gênero . Ele se referiu às falsas alegações, aos 3.000 euros que a União Europeia dá à Espanha por cada mulher que denuncia seu parceiro e à indiferença com que ele olha os maus tratos para com os homens. Antes do dilúvio de indignação fingida por parte do lobby feminista, em vez de dar a batalha por uma causa digna, o deputado logo se desculpou.
A medalha de ouro para o homem político mais afeminado tem que ser para o atual presidente do Canadá, Justin Trudeau. Em cada ocasião apresentada, Trudeau mostra seu feminismo, que no caso dele é uma forma de ódio contra si mesmo. Não sei se ele é homossexual, mas a julgar pelo seu comportamento e linguagem corporal, é evidente que seus níveis de testosterona são baixos. Na imagem abaixo, você pode ver como Trudeau adota uma postura fraca (suas pernas estão fechadas e ele está inclinado para trás) que ele considera virtuoso e sorri como uma criança, uma estratégia para conquistar os outros sem ter que recorrer à força. Diante dessa exibição de fraqueza, Donald Trump senta com as pernas abertas, inclinando-se para frente, como um macho dominante, com um rosto sério.
Este auto-proclamado feminista ficou chateado (não se pode dizer que ela ficou com raiva, porque ela é tão estúpida que ela seria incapaz) quando as autoridades de imigração de seu país disseram que os homicídios de honra eram bárbaros. Trudeau disse que a palavra “tão pejorativa” não servia para promover a harmonia entre as culturas. É divertido como alguém que afirma defender os direitos das mulheres se preocupa mais com os sentimentos daqueles que matam mulheres por não casar com seus pais, do que a vida dessas mulheres. Tem sua explicação: estamos falando de maometanos que matam mulheres e, como um bom liberal, Trudeau ajoelha-se antes da Religião da Paz [veja a imagem abaixo]. O islamismo, uma ideologia totalitária que realmente discrimina injustamente contra as mulheres, é uma força capaz de erradicar os restantes vestígios do cristianismo no Ocidente. Por esta razão, Trudeau e aqueles de sua classe fingem não ver nenhuma misoginia no Islã, enquanto protestam todos os dias contra o “patriarcado” maligno que erigiu o cristianismo e inventou injustiças imaginárias cada vez mais ridículas.
Se dói ver os homens políticos do Ocidente se comportam de forma tão fraca, na Igreja Católica é ainda mais doloroso. Enfrentando os inimigos até derrotá-los, assim como os grandes papas de antigamente (eu tenho o nome de São Pio X), é muito masculino para a neo-igreja pós-conciliadora. Agora, o Vaticano prefere apaziguar aqueles que odeiam a Igreja, e uma maneira de fazer isso é pedir perdão, se uma ofensa foi cometida ou não. Aquele que fez na moda pedir perdão para aplacar os inimigos de Deus foi o Papa João Paulo II. Ele pediu perdão para a Inquisição, as Cruzadas, o caso Galileu, etc. Existe algum aspecto da história da Igreja Católica para a qual ele NÃO se desculpou? Não processarei as intenções do Santo Padre; Não posso saber com que intenção ele pediu perdão por tantas coisas que, longe de nos envergonhar, deveriam nos encher de orgulho. Talvez tenha internalizado as mentiras do inimigo, dando as lendas negras historicamente seguras sobre a Igreja que todos conhecemos. Talvez ele pensasse que esse gesto de “humildade” seria melhor para cair em um mundo incrédulo. Não sei. O que eu vejo é que, após essa claudicação, essa demonstração de fraqueza, que muitos disfarçam de humildade, longe de recuperar seu prestígio perdido, a Igreja Católica tem cada vez menos influência em nossa sociedade.
O clérigo que aspira ao episcopado hoje tem que lembrar apenas uma regra: não causar problemas. Embora seus sermões abalam até as pedras, mesmo que ele não levante seu dedo mindinho para defender a fé católica, mesmo que ele não faça nada de realmente valioso para qualquer um; se ele não entrar em controvérsia, se ninguém se ofender, ele terá todos os papéis para ser eleito bispo um dia. O único que ele precisa é se dar bem com as pessoas que movem os fios do Poder e sabem como ganhar seus favores. O mesmo sempre foi o caso em certa medida na Igreja Católica. A corrupção e a mediocridade não são exclusivas do nosso tempo. No entanto, acredito que, em geral, o nível do episcopado no mundo diminuiu substancialmente nas últimas décadas e suspeito por que … De acordo com o Papa João XXIII, o principal objetivo do Concílio Vaticano II era “abrir a Igreja ao mundo”. Agora que a Igreja tornou-se tão mundana, é inevitável que a mentalidade do mundo tenha assumido os prelados; Em vez de sempre manter a mente de Deus e a vida eterna, eles pensam constantemente sobre seus interesses pessoais e os ganhos deste mundo.
Essa fraqueza da hierarquia católica não deve surpreender ninguém se analisarmos o novo rito da Missa promulgada por Paulo VI em 1969. Quanto à Missa usual, as mudanças vão na mesma direção: fez a feminização da Igreja. Alguns deles são:
· Todos os aspectos sacrificais estão disfarçados; o significado essencial da Missa deixa de ser o sacrifício da Cruz, enfatizando a congregação dos fiéis e o banquete eucarístico.
· As referências militares são eliminadas, como no Sanctus : “Deus Sabbaoth” (Deus dos Exércitos) é substituído por “Deus do Universo”. A luta desdenhada contra o pecado torna-se uma peregrinação por este mundo.
· O sacerdote se torna um dos participantes, já que a diferença entre o sacerdócio sacramental e o sacerdócio comum dos fiéis difunde.
· As referências penitenciais são reduzidas e suavizadas.
· A heresia da salvação universal é sugerida, esquecendo a existência do inferno. Um exemplo, onde é explicitamente dito, é o Prefácio de Domingo do Tempo Comum X, que diz o seguinte: Hoje a vossa família, reunida para escutar a palavra da salvação e participar no pão da vida, celebra o memorial do Senhor ressuscitado, na esperança do domingo que não tem ocaso, quando toda a humanidade entrar no vosso descanso.
Se acrescentarmos a essas infelizes mudanças, as inovações dos modernistas, como as mulheres que fazem as leituras e distribuindo a comunhão, acólitos, os sermões da Nova Era e as canções do burburinho insustentável, entende-se por que a grande maioria dos homens católicos deixaram por medo as igrejas. Isso é claramente visto por alguém que ainda atende a nova Missa: falta homens. Logo, nas Missas da neo-igreja, permanecerão as mulheres, crianças e afeminados.
Um homem que eu admirava uma vez me disse:
A os fracos, trate-os suavemente; O forte, com dureza.
O homem, por antonomásia, Nosso Senhor Jesus Cristo, cumpriu perfeitamente esta máxima. Quando tratava crianças, doentes e marginalizadas, era doce e carinhoso; No entanto, quando Ele teve que enfrentar os poderosos, os tratou com terrível dureza. Essa é a marca do homem real. Não procure o confronto, mas às vezes é inevitável. Por natureza, as mulheres fogem do confronto, sempre preferem o diálogo, os acordos. Talvez seja por isso que Deus queria que os homens fossem enviados em Sua Igreja.
Hoje, o que abunda na Igreja é exatamente o oposto: homens afeminados e acovardados que fogem assim que deparam com o inimigo, déspotas que destroem os pequeninos e adoram os poderosos. Eu poderia dar muitos exemplos, mas por uma questão de brevidade, eu apenas ofereço um. Recentemente, as notícias devastadoras sobre a Igreja na China estão a surgir, onde Roma aparentemente vai descartar bispos fiéis e substituí-los por bispos cismáticos sob o Partido Comunista Chinês. O cardeal Zen, ícone da resistência católica naquele país, denunciou em uma carta ao Papa Francisco que o que eles propõem é “vender a Igreja chinesa” ante as exigências do governo central chinês. Se agora Roma concordar com as imposições dos comunistas, será uma bofetada no rosto para os valentes mártires chineses, que resistiram e permaneceram fiéis desde a revolução de Mao. Será como dizer-lhes: seu sacrifício foi em vão, porque agora cedemos a pressão e damos tudo o que eles querem. O que nosso Senhor diria ao Partido Comunista Chinês? Tornaram um Pilatos? Aceitou o que Caifás lhes disse perante o Sinédrio ou lhes disse a verdade?
Em suma, os homens devem ser homens e mulheres devem ser mulheres, porque não somos iguais; Somos diferentes e complementares. Quando os dois sexos retornam ao seu lugar, o mundo pode encontrar alguma sanidade. Os homens não devem ceder à pressão cultural para se tornarem afeminados; Devemos estar orgulhosos de quem somos e cultivar as virtudes masculinas. A crise na Igreja Católica tem muito a ver com a crise geral da masculinidade no Ocidente. Para começar, um bom remédio seria suprimir o novo rito nefasto da Missa e reintegrar o tradicional, que deu tantos bons frutos ao longo de tantos séculos. Onde quer que seja dita a Missa tradicional, há uma multidão de homens ansiosos para entregar-se a Deus como soldados de Jesus Cristo.
* CHRISTOPHER FLEMING
Britânico, casado com três filhos. Professor de piano e organista. Vive atualmente em Murcia, Espanha. Converteu do ateísmo e do protestantismo – modernismo. Católico até a morte, pela graça de Deus.
Os homens precisam de São José
Numa sociedade que ataca e ridiculariza a virilidade masculina, tachando-a de tóxica, misógina e agressiva, nunca os homens precisaram tanto de São José. Na ladainha em sua honra, temos um ótimo “manual de devoção” por onde começar.
Os homens precisam de São José. As mulheres também precisam dele, mas nós vivemos numa época em que os homens estão sob ataque constante. A masculinidade é repetidamente tachada de tóxica, misógina e agressiva. A sociedade diz aos homens que eles devem ou tornar-se mais parecidos com as mulheres, ou sentar-se e ficar quietos. Eles são ridicularizados e repreendidos. Há décadas temos visto os homens serem retratados por Hollywood como crianças carentes do carinho materno de mulheres dominadoras que “sabem” mais.
Nós mesmos, dentro da Igreja, temos absorvido e até aceitado muitas das mentiras sobre os homens que são contadas por nossa cultura. Dentro de nossas paróquias, homens e mulheres são colocados uns contra os outros em disputas de poder, e as versões sentimentais da fé que são oferecidas fazem muitos homens se afastar. As mulheres queixam-se de não ter funções suficientes na Igreja e, no entanto, são elas que dominam a maior parte das equipes e ministérios nas paróquias. Os homens tomam os bancos de trás em nossas igrejas a fim de não parecermos sexistas. Às vezes, o sacerdócio cede à pressão social por não querer ser visto como parte do patriarcado corrupto que nossa cultura está constantemente nos dizendo que existe, especialmente dentro da Igreja Católica.
Após décadas de ataques aos homens e à masculinidade, a Igreja proclamou um Ano de São José — um ano para celebrar um homem, o mais santo dos homens, que foi o pai terreno de nosso Salvador, Jesus Cristo, e o esposo da mulher mais perfeita que jamais existiu, Nossa Senhora. O Espírito Santo está conduzindo a Igreja em meio aos mares tempestuosos da época presente, e Nosso Senhor está pedindo que nos voltemos a seu pai adotivo como guia. Isso é especialmente verdadeiro para os homens. Este é o momento de resgatar a autêntica masculinidade.
Nosso Senhor está pedindo que nos voltemos a seu pai adotivo como guia.
Nós precisamos que os homens se levantem e abracem a masculinidade que lhes foi dada por Deus. Que liderem com coração viril, ardente de zelo e amor a Deus, e ajudem a transformar nossas famílias e paróquias, a Igreja e o mundo. Essa não é uma tarefa fácil numa época em que tantos homens vêm de lares desfeitos e em que tantos deles foram ensinados, por toda a vida, a ver sua masculinidade como uma ameaça, e não como um dom portentoso dado por Deus à humanidade.
São José é o santo para conduzir os homens no caminho da santidade e em direção a uma autêntica masculinidade, que penetre as profundezas do Sacratíssimo Coração de Jesus. Homens que se dediquem à oração, ao trabalho pesado, ao sacrifício, ao bem-estar espiritual, à verdade, ao amor e ao desejo profundo de levar almas para Cristo. São José é não apenas o intercessor de que os homens precisam para suas famílias; é também o santo viril de que nossos sacerdotes precisam para reger seu rebanho como pais espirituais chamados a entregar a vida pela Igreja.
De que modo os homens podem se aprofundar no conhecimento e no amor filial a um homem que não disse absolutamente nada na Sagrada Escritura? Como o Pe. Donald Calloway destaca em seu livro “Consagração a São José: as glórias de nosso pai espiritual”, os homens podem conhecer São José através dos títulos que ele recebeu, bem como da forma como ele agiu na Sagrada Escritura. Ao olhar para os títulos que a Igreja deu a São José, os homens podem meditar sobre as virtudes e a masculinidade que ele viveu enquanto chefe da Sagrada Família.
São José, rogai por nós.
Ilustre filho de Davi, rogai por nós.
Luz dos Patriarcas, rogai por nós.
Esposo da Mãe de Deus, rogai por nós.
Casto guarda da Virgem, rogai por nós.
Sustentador do Filho de Deus, rogai por nós.
Zeloso defensor de Jesus Cristo, rogai por nós.
Chefe da Sagrada Família, rogai por nós.
A primeira seção de títulos de São José, presentes na ladainha em sua honra, diz-nos algo crucial a seu respeito. Toda a sua identidade estava enraizada em Cristo, na história da salvação e em Nossa Senhora. Ele era, primeiro e sobretudo, um homem de Deus. A autêntica masculinidade — assim como a autêntica feminilidade — só pode ser vivida na relação com Deus. É através de uma profunda união com Ele que os homens serão transformados nos santos de que precisamos.
São José era, primeiro e sobretudo, um homem de Deus.
Um homem que não tem Deus como o centro absoluto de sua vida não será capaz de viver plenamente essa vocação. Nossa cultura só não compreende mais a masculinidade de forma reta e ordenada porque abandonou a Deus. Quando nos separamos dele, nosso entendimento do que seja o homem e a mulher também se rompe. Os homens católicos devem ser homens de oração e penitência, desejosos de seguir a vontade de Deus, custe o que custar.
Podemos ver também que a masculinidade de São José alcançou a sua plenitude na relação com Nossa Senhora. Na Carta Apostólica Mulieris Dignitatem, S. João Paulo II explica como as mulheres moldam a masculinidade dos homens e os ajudam a viver suas vocações. A virilidade de São José foi aperfeiçoada através de sua íntima união espiritual no matrimônio com a Virgem Maria. É também por isso que os sacerdotes precisam de Nossa Senhora, bem como de santas mulheres unidas a ela, para moldar-lhes a masculinidade de uma maneira bela e profunda. A masculinidade é sempre vivida em relação com a feminilidade — espiritual e/ou naturalmente —, mas não deve jamais tornar-se efeminada. O mesmo vale para as mulheres em relação à masculinidade.
São José é o defensor e protetor da Sagrada Família. Com muita frequência esses atributos da masculinidade estão sob ataque. Desde o simples ato de abrir a porta para uma dama até o de salvar a vida de outrem, os homens são acusados de agressividade devido a seu instinto, dado por Deus, de defesa e proteção do próximo. Mas, independentemente do que diz ou deixa de dizer a nossa cultura, os homens de fato foram feitos para defender e proteger.
Independentemente do que diz ou deixa de dizer a nossa cultura, os homens de fato foram feitos para defender e proteger.
A ladainha continua com os seguintes títulos:
José justíssimo, rogai por nós.
José castíssimo, rogai por nós.
José prudentíssimo, rogai por nós.
José fortíssimo, rogai por nós.
José obedientíssimo, rogai por nós.
José fidelíssimo, rogai por nós.
Essa seção lista as virtudes que São José praticou ao longo da vida. Ele era justo, casto, prudente, corajoso, obediente e fiel. Os homens são chamados a ser fortes e gentis, puros e apaixonados, humildes e corajosos, e a submeter-se sempre à vontade de Deus na fé. A masculinidade não é simplesmente ou isto ou aquilo. Às vezes, um pai tem de ser ao mesmo tempo firme e gentil com seus filhos. Ao defender a verdade, os homens devem fazê-lo com coragem, mas de uma maneira amorosa também, que seja reflexo do Sacratíssimo Coração de Jesus. São José ajuda os homens a viverem esse aspecto ambivalente da masculinidade, que se tornou distorcido em nossa cultura.
que está com os homens em cada estágio de suas vidas.
Um dos seus títulos mais apropriados para os nossos tempos é o de Terror dos demônios. Nós estamos em guerra. Vivemos uma batalha espiritual, e as almas de nossas famílias, paróquias e nações estão sob ataque. Os homens lutam e defendem na batalha. Trata-se de uma das belas e difíceis responsabilidades dos homens nesta vida: promover a guerra quando necessário. Na vida espiritual ela é necessária sempre, e nós precisamos que os sacerdotes e pais de família nos convoquem para essa luta pela salvação das almas. São José levará os homens a travar as batalhas espirituais necessárias para ganharmos almas para Cristo.
Os homens realmente precisam de São José. Nesse tempo de ataque virulento aos homens, nós, mulheres, precisamos levar os homens de nossas vidas — esposos e familiares, padres, amigos e irmãos em Cristo — a São José, a fim de que eles abracem a própria masculinidade. Não podemos continuar a envolver-nos nas disputas desordenadas de poder celebradas por nossa cultura. Nosso dever é procurar viver, lado a lado, a masculinidade e a feminilidade dadas por Deus, a fim de revelar ao mundo a complementaridade dos sexos, não apenas no Matrimônio, mas na própria humanidade. — São José, rogai por nós!