O mandamento de amar a Deus e ao próximo só pode ser cumprido com o auxílio do próprio Criador, que infunde em nossas almas a sua caridade sobrenatural. No Antigo Testamento, uma alma que tivesse ofendido gravemente a Deus, só podia restaurar essa amizade com Ele pelo “milagre” da contrição perfeita (isto é, de um arrependimento vindo do amor para com Deus, mais que do medo de condenação eterna).
Na Nova Aliança, porém, inaugurada por Nosso Senhor, fomos presenteados com um grande auxílio: os sacramentos, sobretudo dos que nos põem em “estado de graça”, isto é, o Batismo e a Penitência (também chamada de Confissão). Por meio deles, até quem faz um ato de contrição perfeita, pode ter a paz e segurança de ser perdoado de seus pecados através do ministério sagrado dos sacerdotes católicos.
Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 9 de outubro de 2019, durante Missa matutina, na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).
Evangelho (Lc 11,1-4)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Recebestes um espírito de adoção, no qual chamamos Aba! Pai! (Rm 8,15bc)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos,4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.