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O suicídio da ditadura venezuelana

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No dia 01 de abril de 2017, O Globo torna público o que todos já sabiam: a Venezuela vive uma ditadura comunista. Sucessor “democrático” de Hugo Chavez, o ex militante da Liga Socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, consegue, de certa forma, perpetuar o socialismo no comando de mais um país latino americano.

Não sendo suficientes as provas históricas de que o socialismo não funciona, a mídia mundial precisa ver o povo venezuelano passar fome, ver sua moeda ser desvalorizada e, literalmente, viver ‘enfezado’ pela falta de papel higiênico.

Não sendo muito diferente do Brasil, o atual ditador do regime bolivariano inaugurado por Chavez, governou o país com cetro de ferro, governando por decreto, ao passo que as leis aprovadas no Legislativo foram bloqueadas pelo Supremo, que mantém uma postura de gratidão servil ao Executivo, violando a Constituição. Acredito eu, sinceramente, que isso só não aconteceu no Brasil – por enquanto, porque o gigante acordou, mas se atrapalhou com as próprias pernas, caiu e agora dorme como se não houvesse mais nada com o que se preocupar. Não preciso falar nada sobre o Foro de São Paulo, deixo que os universitários tirem suas próprias conclusões.

Em meio a desgraça, a miséria e o sofrimento, diante do silêncio que impuseram à Leopoldo Lopez, surge um herói nacional, disposto a dar sua vida pela liberdade de seu povo e de seus país: Oscar Pérez. Pérez, piloto de unidade de elite das forças de segurança venezuelanas, se tornou conhecido do público no ano passado, quando comandou uma rebelião contra o governo de Nicolás Maduro. Causa-me estranhamento ver que é melhor já ir se preparando para alguém com características semelhantes surgir aqui no Brasil.

Como todo socialista, Maduro não sabe agir sob pressão. Até porque não é muito comum um opositor do governo ser um grande líder, defensor de causa, roubar um helicóptero e atirar contra os prédios do desgoverno.

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Neste luta entre povo e governo, Pérez, de fato, tornou-se um verdadeiro herói. Líder de ‘revolução’, comandou um grupo de bons homens para lutar pela liberdade de seu país. Enfrentou com louvor os soldadinhos de chumbo do governo, roubou armas, fez a ditadura tremer e temer diante dum homem, consequentemente tornou-se um foragido, procurado; colocaram sua cabeça a prêmio.

De alguma forma o governo o encontrou e, numa tentativa frustrada de negociação pelo bem de mulheres e crianças que estavam com a equipe de guerreiros, foi morto covardemente pelos lacaios bolivarianos, você pode ver como tudo aconteceu aqui.

Parafraseando Tertuliano, podemos dizer, politicamente, que o sangue dos mártires é semente de novos heróis. Eis aí o suicídio da ditadura venezuelana, não bastando a fome, a dor e o sofrimento de serem escravos de um governo egoísta, agora eles tem um mártir. E, que o exemplo de Oscar Pérez seja o fermento necessário para que o povo venezuelano cresça, esteja robusto e lute com as armas que forem necessárias pela sua liberdade.

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