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Conselhos valiosos de um santo para se santificar no dia a dia

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Selecionamos 40 dicas valiosas de São Josemaría Escrivá para a tarefa mais importante de nossa existência: a salvação da nossa alma. Daremos destaque aos 5 primeiros conselhos e depois abordaremos diversos temas brevemente.

São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, propõe em seu livro “Caminho” diversas reflexões breves, mas certeiras, para quem quer mudar de vida mediante o domínio de si mesmo.

Deus quer que sejamos santos. Mas essa vontade divina não se dirige apenas a uns poucos, vocacionados à vida sacerdotal ou religiosa, mas a todos os fiéis batizados. Ele chama a cada um de nós, no seu próprio estado de vida, àquela perfeição no amor que deve brilhar na alma de todos os seguidores de Jesus Cristo.

Deus dá a cada ser humano a oportunidade única de viver – não haverá outra “encarnação”, como supõem os espíritas – e espera amorosamente que ele trabalhe e desenvolva os talentos que Ele lhe concedeu. “Trabalhai na vossa salvação com temor e tremor” (Fl 2, 12), diz também São Paulo.

Que tal ser aconselhado por um santo para fazer sua lista de propósitos para mudar de vida? Abaixo, seguem algumas pérolas de São Josemaría Escrivá, o santo do quotidiano, com recomendações valiosas para o trabalho mais importante de nossa existência: a salvação da nossa alma. Obs.: Daremos destaque aos 5 primeiros conselhos e depois abordaremos diversos temas brevemente.

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1. Lutar contra os pecados veniais

“Já sei que evitas os pecados mortais. – Queres salvar-te! – Mas não te preocupa esse contínuo cair deliberadamente em pecados veniais, ainda que sintas o chamado de Deus para te venceres em cada caso. – É a tibieza que torna a tua vontade tão fraca.” (Caminho, 327)

“Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes” (Lc 16, 10). Quem quer seguir Nosso Senhor, deve deixar de lado a “mentalidade do salário mínimo” e começar a servi-Lo com maior generosidade. Não nos basta seguir os Dez Mandamentos, o chamado de Cristo é que sejamos santos – ou seja, que O amemos de verdade, por completo.

Quantas vezes Nosso Senhor “incomoda” a nossa consciência, alertando-nos para certas palavras ou atitudes que não correspondem à Sua vontade, mas que muitas vezes tratamos como se não fossem nada ou – pior – dizemos serem “somente” pecados veniais. Santo Anselmo pergunta: “Quem terá a ousadia de dizer: isto é só um pecado venial, e, portanto, não é um grande mal? Se Deus é ofendido, como se poderá afirmar que isso é um pequeno mal?

Por isso, abandonemos de vez os pecados veniais, “vulpes parvulas, quae demoliuntur vineas – as pequenas raposas que destroem a vinha” (Ct 2, 15).

A tragédia das almas retardatárias

2. Acordar na hora certa

“Vence-te em cada dia desde o primeiro momento, levantando-te pontualmente a uma hora fixa, sem conceder um só minuto à preguiça. Se, com a ajuda de Deus, te venceres, muito terás adiantado para o resto do dia. Desmoraliza tanto sentir-se vencido na primeira escaramuça!” (Caminho, 191)

“O minuto heróico. – É a hora exata de te levantares. Sem hesitar: um pensamento sobrenatural e… fora! – O minuto heróico: aí tens uma mortificação que fortalece a tua vontade e não debilita a tua natureza.” (Caminho, 206)

Muitas pessoas têm problemas para dormir; tantas outras, porém, têm o problema oposto: não conseguem levantar-se da cama no outro dia. Às vezes até dormem mais cedo, colocam o despertador para determinado horário, mas, simplesmente não acordam – ou pior, não querem levantar-se! Depois que ativam a “função soneca” do celular, elas cochilam indefinidamente, chegando a perder o horário e deixando de cumprir os seus deveres em casa, na escola ou no trabalho.

É certo: às vezes, a rotina do dia a dia esgota-nos sobremaneira. Todavia, é preciso reconhecer que as perdas de tempo na cama, de manhã, normalmente se devem muito mais à nossa preguiça que ao nosso cansaço físico. Afinal, se aquela hora específica é o momento que tínhamos fixado para acordar, por que adiar para mais tarde?

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Em 2018, este pode ser um ótimo propósito para nós: o “minuto heroico“, levantar na hora certa, sem negociatas com o celular, “sem hesitar”. Além de adiantar muito para o resto do dia, tal prática pode ser feita como verdadeiro exercício de mortificação. E a mortificação – não se pode esquecer – é uma escada imprescindível para subir ao Céu.

Há um único modo, ensina S. Josemaría Escrivá, de crescer na familiaridade e na confiança com Deus: a intimidade da oração.

3. Fazer alguns minutos diários de meditação

“Meditação. – Tempo certo e a hora certa. – Senão, acabará adaptando-se à nossa comodidade: isso é falta de mortificação. E a oração sem mortificação é pouco eficaz.” (Sulco, 446)

“Um tempo de meditação diária – união de amizade com Deus – é coisa própria de pessoas que sabem aproveitar retamente a sua vida; de cristãos conscientes, que agem com coerência.” (Sulco, 665)

Em um mundo tomado por uma agitação contínua, na qual as pessoas agem quase que “a toque de caixa”, falar de rezar chega a parecer conversa de outro mundo – ou da Idade Média. Com tanta coisa para fazer, parece não sobrar tempo para Deus e para o cuidado de nossa vida interior. Levado pelo ritmo frenético do dia a dia, então, quem é ateu vai simplesmente passando a sua curta existência neste mundo, e quem é cristão vai pouco a pouco se tornando materialista, uma espécie de “ateu prático”.

O conselho de São Josemaría é um desafio para o homem moderno: “um tempo de meditação diária”, com “tempo certo” e “hora certa”. Um momento reservado, escolhido, específico, para Deus. É claro que é possível rezar enquanto se trabalha. São Paulo mesmo pede aos cristãos que rezem sem cessar (cf. 1Ts 5, 17). Isso, no entanto, não pode ser desculpa para deixar de escolher um horário determinado e especial para tratar com Deus. O Cristianismo é a religião do amor. Quando alguém ama, quer estar com a pessoa amada, conversar com ela, desfrutar da sua presença. Ora, como podemos amar a Deus, se não queremos passar alguns poucos minutos diários diante d’Ele?

Em suma, na religião cristã, não se pode descuidar da oração, que é realmente a porta da santidade.

4. Não esquecer o exame de consciência

“Se lutas de verdade, precisas fazer exame de consciência. – Cuida do exame diário: vê se sentes dor de Amor, porque não tratas Nosso Senhor como deverias.” (Sulco, 142)

“Há um inimigo da vida interior, pequeno, bobo; mas muito eficaz, infelizmente: o pouco empenho no exame de consciência.” (Forja, 109)

“Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (Ef 4, 26), diz o Apóstolo. Trata-se de um conselho importantíssimo para qualquer convivência sadia entre as pessoas. Ora, se é preciso cuidar do relacionamento com os outros, muito mais da nossa intimidade com Deus!

Por isso, um belo propósito para este ano é não deixar que o dia termine sem fazer um diligente exame de consciência. Quem ama, procura sempre melhorar, corrigindo os próprios erros, a fim de agradar a pessoa amada. Um exame bem feito, todos os dias, ao final da noite, além de fortalecer a união com o Senhor, torna mais concreto e responsável o nosso amor a Ele, eliminando as ofensas e imperfeições que atingem o Seu coração. Não se pode, portanto, negligenciar a importância do exame de consciência para a nossa vida espiritual.

Qual a importância do exame de consciência para nossa vida espiritual?

5. Perseverar no trabalho

“Deves sentir cada dia a obrigação de ser santo. – Santo!, que não é fazer coisas esquisitas: é lutar na vida interior e no cumprimento heróico, acabado, do dever.” (Forja, 60)

“Obstáculos?… Às vezes, existem. – Mas, em algumas ocasiões, és tu que os inventas por comodismo ou por covardia. – Com que habilidade formula o diabo a aparência desses pretextos para que não trabalhes…!, porque sabe muito bem que a preguiça é a mãe de todos os vícios.” (Sulco, 505)

“‘Passou-me o entusiasmo’, escreveste-me. – Tu não deves trabalhar por entusiasmo, mas por Amor; com consciência do dever, que é abnegação.” (Caminho, 994)

Não é verdade que o trabalho seja um castigo decorrente do pecado original. “O trabalho não é um castigo – ensina o Catecismo da Igreja Católica -, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (§ 378). Por isso, antes mesmo que o primeiro homem pecasse, Deus o pôs no jardim do Éden “a fim de o cultivar e guardar” (Gn 2, 15).

Se a queda desfigurou o trabalho humano – o ser humano passou a comer o pão “com trabalhos penosos” e “com o suor do seu rosto” (cf. Gn 3, 17-19) –, Nosso Senhor, que passou a Sua vida oculta no serviço simples e escondido da carpintaria de Nazaré, devolveu-lhe a beleza e o significado originais. O homem não trabalha simplesmente para cumprir uma pena. Trabalha para ser santo. Para lutar “na vida interior e no cumprimento heroico, acabado, do dever”.Os “propósitos de ano novo” são uma boa iniciativa: ajudam-nos a não nos conformarmos com uma vida medíocre, levada “de qualquer modo”.

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O segredo de todos esses conselhos, todavia, está no amor. “Tu não deves trabalhar por entusiasmo, mas por Amor“, diz o santo do quotidiano. Qualquer propósito para 2018 será em vão se não tiver como motor principal a caridade. Os sentimentos, o “entusiasmo”, os arrepios dos primeiros anos de conversão, todas essas coisas passam. Ao contrário, o amor, fundado na vontade firme, na “determinada determinación” de agradar a Deus, permanece. Dia após dia, renovemos as nossas “promessas” de entrega e fidelidade a Ele. E teremos, sem dúvidas, um ano muito melhor do que este que passou.

Dia após dia, renovemos as nossas “promessas” de entrega e fidelidade a Deus.

Fique com mais alguns importantes pensamentos de São Josemaria Escrivá

Oração
“A ação nada vale sem a oração; a oração valoriza-se com o sacrifício.”

Propósitos
“És tão jovem! – Pareces um barco que empreende viagem. – Esse ligeiro desvio de agora, se não o corriges, fará que no fim não chegues ao porto.”

Estudos
“Estuda. – Estuda com empenho. – Se tens de ser sal e luz, necessitas de ciência, de idoneidade. Ou julgas que, por seres preguiçoso e comodista, hás de receber ciência infusa?”

Obediência
“Obedecei, como nas mãos do artista obedece um instrumento – que não se detém a considerar por que faz isto ou aquilo -, certos de que nunca vos mandarão coisa que não seja boa e para toda a glória de Deus.”

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Sofrimento
“Quando vier o sofrimento, o desprezo, a Cruz, deves considerar: – Que é isto, comparado com o que eu mereço?”

Perseverança
“Começar é de todos; perseverar, de santos. Que a tua perseverança não seja conseqüência cega do primeiro impulso, fruto da inércia; que seja uma perseverança refletida.”

Mortificação
“Procura mortificações que não mortifiquem os outros” (179).
“Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias” (198).

Sacrifício
“O mundo só admira o sacrifício com espetáculo porque ignora o valor do sacrifício escondido e silencioso” (185).

Foco
“Tudo o que não te leva a Deus é um estorvo. Arranca-o e atira-o para longe” (189).

Generosidade
– “Quanto mais generoso fores – por Deus -, mais feliz serás” (s. 18).
– “Da falta de generosidade à tibieza não vai senão um passo” (s. 10).

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Dedicação
– “Nós, os que nos dedicamos a Deus, nada perdemos” (s. 21).
– “Gostaria de gritar ao ouvido de tantas e de tantos; não é sacrifício entregar os filhos ao serviço de Deus; é honra e alegria” (s. 22).

Compromisso
“Desde que Lhe disseste “sim”, o tempo vai mudando a cor do teu horizonte – cada dia mais belo -, que brilha mais amplo e luminoso. Mas tens de continuar a dizer “sim”” (s. 32).

Fortaleza
“Não te comportes como esses que se assustam perante um inimigo que só tem a força da sua “voz agressiva”” (s. 39).

Contrição
“Há os que erram por fraqueza – pela fragilidade do barro de que estamos feitos -, mas se mantêm íntegros na doutrina. São os mesmos que, com a graça de Deus, demonstram a valentia e a humildade heroica de confessar a seu erro, e de defender – com afinco – a verdade” (s. 42).

Confiança
“É uma loucura confiar em Deus!…, dizem. – E não é maior loucura confiar em si mesmo, ou nos demais homens?” (s. 44).

Moda?
“Para nos convencermos de que é ridículo tomar a moda como norma de conduta, basta olhar para alguns retratos antigos” (s. 48).

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Alegria
“Um conselho, que vos tenho repetido até cansar: estai alegres, sempre alegres. – Que estejam tristes os que não se considerem filhos de Deus” (s. 54).

“Não és feliz, porque ficas ruminando tudo como se sempre fosses tu o centro: é que te dói o estômago, é que te cansas, é que te disseram isto ou aquilo… – Experimentaste pensar n‘Ele e, por Ele, nos outros?” (s. 74).

Felicidade
“A tua felicidade na terra identifica-se com a tua fidelidade à fé, à pureza e ao caminho que o Senhor te traçou” (s. 84).

Esperança
“Esperar não significa começar a ver a luz, mas confiar de olhos fechados em que o Senhor a possui plenamente e vive nessa claridade. Ele é a luz” (s. 91).

Inveja
“Se arrancares pela raiz qualquer assolo de inveja, e te alegrares sinceramente com os êxitos dos outros, não perderás a alegria” (s. 93).

Fraternidade
“O Brasil! A primeira coisa que eu vi é uma mãe grande, bela, fecunda, terna, que abre os braços a todos, sem distinção de línguas, de raças, de nações, e a todos chama filhos. Grande coisa é o Brasil! Depois, eu vi que vocês se tratam de uma maneira fraterna, e fiquei comovido” (Francisco Faus, São Josemaria Escrivá no Brasil, p. 93).

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Sobrenatural
“Vocês têm que fazer sobrenaturalmente o que fazem naturalmente; e depois, levar esse empenho de caridade, de fraternidade, de compreensão, de amor, de espírito cristão a todos os povos da terra. Entendo que o povo brasileiro é e será um grande povo missionário, um grande povo de Deus, e que vocês saberão cantar as grandezas do Senhor por toda a terra” (Francisco Faus, São Josemaria

Medo
“Há uma quantidade bem considerável de cristãos que seriam apóstolos…, se não tivessem medo. São os mesmos que depois se queixam, porque o Senhor – dizem! – os abandona. Que fazem eles com Deus?” (s. 103).

Fazer a vontade de Deus
“Não o esqueçamos: no cumprimento da Vontade divina, as dificuldades se ultrapassam por cima…, ou por baixo…, ou ao largo. Mas…, ultrapassam-se!” (s. 106).

Insistir
“Quando se trabalha para expandir um empreendimento apostólico, o “não” nunca é uma resposta definitiva. Insiste!” (s. 107).

Coragem
“Às vezes penso que uns poucos inimigos de Deus e da sua Igreja vivem do medo de muitos bons, e encho-me de vergonha” (s. 115).

Oração
“Sê atrevido na tua oração, e o Senhor te transformará de pessimista em otimista; de tímido em audaz; de acanhado de espírito em homem de fé, em apóstolo!” (s. 118).

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Santidade
– “A santidade, o verdadeiro afã por alcançá-la, não faz pausas nem tira férias” (s. 129).
– “Nem todos podem chegar a ser ricos, sábios, famosos… Em contrapartida, todos – sim, “todos” – estamos chamados a ser santos” (s. 125).

Tentação
“Não dialogues com a tentação. Deixa-me que te repita: tem a coragem de fugir, e a energia de não manusear a tua fraqueza pensando até onde poderias chegar. Corta, sem concessões!” (s. 137).

Graça
“Sempre pensei que muitos chamam “amanhã”, “depois”, à resistência à graça” (s. 155).

Egoísmo
“Complicações?… Sê sincero, e reconhece que preferes ser escravo de um egoísmo seu, ao invés de servires a Deus ou àquela alma. – Cede!” (s. 159).

Conversão
“Converte-te agora, quando ainda te sentes jovem… Como é difícil retificar quando a alma envelheceu!” (s. 170).

Tempo
“Diz que não tem tempo?… Muito melhor. Precisamente os que não têm tempo é que interessam a Cristo” (s. 199).

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Testemunho
“Não atinges as pessoas porque falas uma “língua” diferente. Aconselho-te a naturalidade. Essa tua formação, tão artificial!” (s. 203).

Enfim, o maior segrdo, a Eucaristia:

“Quando dava a Sagrada Comunhão, aquele sacerdote tinha vontade de gritar: aí te entrego a Felicidade!” (Forja, nº 267).

“Não abandones a visita ao Santíssimo. – Depois da oração vocal que tenhas por costume, conta a Jesus, realmente presente no Sacrário, as preocupações do dia. – E terás luzes e animo para a tua vida de cristão” (Caminho, nº 554).

“Quando te aproximares do Sacrário, pensa que Ele… há vinte séculos que te espera” (Caminho, nº 537).

“Gosto de chamar “cárcere de amor!” ao Sacrário. Há vinte séculos está Ele ali…, voluntariamente encerrado!, por mim e por todos” (Forja, nº 827).

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“Sê alma de Eucaristia! – Se o centro dos teus pensamentos e esperanças está no Sacrário, filho, que abundantes os frutos de santidade e de apostolado!” (Forja, nº 835).

“Vai perseverantemente ao Sacrário, fisicamente ou com o coração, para te sentires seguro, para te sentires sereno: mas também para te sentires amado… e para amar!” (Forja, nº 837).

“Jesus ficou na Eucaristia por amor…, por ti. Ficou, sabendo como o receberiam os homens… e como o recebes tu. Ficou para que o comas, para que o visites e lhe contes as tuas coisas e, ganhando intimidade com Ele na oração junto ao Sacrário e na recepção do Sacramento, te enamores cada dia mais e faças com que outras almas – muitas! – sigam o mesmo caminho” (Forja, nº 887).

“’Portanto tu és Rei’… – Sim, Cristo é o Rei, que não só te concede audiência quando desejas, mas que, em delírio de Amor, até abandona – bem me entendes! – o magnífico palácio do Céu, ao qual tu ainda não podes chegar, e te espera no Sacrário. – Não te parece absurdo não acorrer pressuroso e com mais constância a falar com Ele?” (Forja, nº 1004).

“Deves manter – ao longo do dia – uma constante conversa com o Senhor, que se alimente também das próprias ocorrências da tua tarefa profissional. Vai com o pensamento ao Sacrário… e oferece ao Senhor o trabalho que tiveres entre mãos” (Forja, nº 745).

“Jesus ficou na Hóstia Santa por nós! Para permanecer ao nosso lado, para nos sustentar, para nos guiar. – E amor apenas se paga com amor. – Como não havemos de correr para o Sacrário, todos os dias, ainda que seja apenas por uns minutos, para Lhe levar a nossa saudação e o nosso amor de filhos e de irmãos?” (Sulco, nº 686).

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“Agradar-me-ia que, ao considerar tudo isto, tomássemos consciência da nossa missão de cristãos, voltássemos os olhos para a Sagrada Eucaristia, para Jesus que, presente entre nós, nos constituiu seus membros: vos estis corpus Christi et membra de membro,”vós sois o corpo de Cristo e membros unidos a outros membros”. O nosso Deus decidiu ficar no Sacrário para nos alimentar, para nos fortalecer, para nos divinizar, para dar eficácia à nossa tarefa e ao nosso esforço”.

“Agiganta a tua fé na Sagrada Eucaristia. Pasma ante essa realidade inefável!: temos Deus conosco, podemos recebê-lo cada dia e, se quisermos, falamos intimamente com Ele, como se fala com o amigo, como se fala com o irmão, como se fala com o pai, como se fala com o Amor” (Forja, nº 268).

“Compreendo o teu empenho por receber diariamente a Sagrada Eucaristia, porque quem se sente filho de Deus tem imperiosa necessidade de Cristo” (Forja, nº 830).

“Temos de receber o Senhor na Eucaristia, como aos grandes da terra, melhor!: com adornos, luzes, fatos novos… – E se me perguntares que limpeza, que adornos e que luzes hás-de ter, responder-te-ei: limpeza nos teus sentidos, um por um; adorno nas tuas potências, uma por uma; luz em toda a tua alma” (Forja, nº 834).

“É preciso adorar devotamente este Deus escondido. Ele é o mesmo Jesus Cristo, que nasceu da Virgem Maria; o mesmo que padeceu e foi imolado na cruz; o mesmo, enfim, de cujo peito trespassado jorrou água e sangue” (Cristo que Passa).

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“Procura dar graças a Jesus na Eucaristia, cantando louvores a Nossa Senhora, à Virgem pura, sem mancha, àquela que trouxe o Senhor ao mundo. E, com audácia de criança, atreve-te a dizer a Jesus: – Meu lindo Amor, bendita seja a Mãe que te trouxe ao mundo! Com certeza que lhe agradas, e porá mais amor ainda na tua alma” (Forja, nº 70).

Espírito Santo
“Ajuda-me a pedir um novo Pentecostes, que abrase outra vez a terra” (s. 213).

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