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O milagre da liquefação de sangue de São Januário se repete outra vez

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O milagre da liquefação do sangue de São Januário, padroeiro da cidade de Nápoles (Itália) ocorreu novamente.

Na segunda-feira, 16 de dezembro, às 10h37, os fiéis reunidos na capela do tesouro na Catedral de Nápoles explodiram de alegria ao testemunhar novamente o prodígio.

O sinal que marca a repetição do milagre é a agitação do lenço branco por um dos membros da Comissão da Capela do Tesouro de São Januário. Nesta oportunidade, foi a vez de Giovanni Pignatelli.

Nesta ocasião, indicam os meios de comunicação italianos, a liturgia foi presidida pelo abade da capela, Mons. Vincenzo De Gregorio.

A liquefação do sangue de São Januário

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A liquefação do sangue deste santo é um fenômeno inexplicável que acontece três vezes por ano: no sábado anterior ao primeiro domingo de maio, por ocasião do translado dos restos mortais do santo a Nápoles; o dia de sua festa litúrgica, 19 de setembro; e 16 de dezembro, aniversário da intercessão de São Januário para evitar os efeitos da erupção do vulcão Vesúvio no ano 1631.

Em dezembro de 2016 o milagre não aconteceu, o que provocou certa preocupação entre os fiéis. Embora o fato de que não se liquefaça costuma ser interpretado como o anúncio de um desastre, isso nem sempre é certo.

De fato, o processo nem sempre acontece do mesmo modo: às vezes demora várias horas, ou mesmo dias, ao se liquefazer. Em outros, como em 2018, o milagre acontece antes da celebração litúrgica e, em outros episódios, por motivos desconhecidos, o sangue não se liquefaz.

O próprio Papa Francisco foi testemunho do inexplicável fenômeno em março de 2015. Naquela ocasião, o sangue se liquefez diante do olhar do próprio Santo Padre fora das três datas indicadas. Por isso, tratou-se de um fato extraordinário, que também aconteceu em 1848 diante do Papa Pio IX.

O milagre não aconteceu durante as visitas de São João Paulo II, em 1979, nem de Bento XVI, em 2007.

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O martírio de São Januário

São Januário, padroeiro de Nápoles, foi Bispo de Benevento. Durante a perseguição contra os cristãos, foi feito prisioneiro junto com seus companheiros e submetido a terríveis torturas.

Certo dia, ele e seus amigos foram lançados aos leões, mas as feras apenas rugiram sem se aproximar.

Então, foram acusados de usar magia e condenados a morrer decapitados perto de Pozzuoli, onde também foram enterrados. Isso aconteceu por volta do ano 305.

As relíquias de São Januário foram transladadas a diferentes lugares até que finalmente chegaram a Nápoles em 1497.

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