Católicos foram xingados, caluniados e até agredidos após missa “afro” no dia de ontem. Qual o crime deles? Rezar silenciosamente em desagravo ao Sagrado Coração de Jesus no meio dos atabaques e de danças não compatíveis com a liturgia.
No dia da Consciência Negra, dia conhecido por comemorações voltadas ao movimento Negro, tornaram-se frequentes a realização das chamadas “Missas Afro” que buscam, através de simbolismos dentro da Santa Missa, dar destaque às lutas e vitórias do movimento negro durante a história.
Infelizmente uma das formas que padres e fiéis utilizam para demonstrar esse protagonismo negro é através do sincretismo religioso, ou seja, o incremento de símbolos e rituais de religiões africanas dentro do rito da Santa Missa.
Neste contexto um grupo de fiéis católicos do Rio de Janeiro se mobilizou para tentar convencer o pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Glória, Zona Sul do Rio, a realizar a missa sem modificações no rito da Santa Missa, ou seja, sem a inclusão de momentos e símbolos de outras religiões. Entretanto o sacerdote não deu ouvidos aos fiéis que tentaram alertá-lo da grave ofensa à Deus e seguiu com a missa com liturgia adulterada como programado.
Como já é de conhecimento dos padres católicos, o rito da Santa Missa não permite inclusões ou modificações, por mais simples que sejam, configurando abuso litúrgico grave, entretanto mesmo assim há diversos padres que não respeitam essa norma da Igreja e permitem que alterações sejam feitas na estrutura do rito católico.
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O que torna essa a situação ainda mais grave é que, além da modificação e inclusão de momentos, os padres simpáticos às “Missas Afro” (que de africanas não tem nada, pois historicamente os padres africanos são mais obedientes à Igreja e respeitam a liturgia) permitem a inclusão de momentos, e até mesmo a participação de pessoas que fazem parte de religiões de matriz africana.
Entre os abusos frequentes neste tipo de missa é possível identificar a entrada “solene” de pessoas com vestes e turbantes, característicos de religiões africanas, fazendo danças, portando faixas em louvor a “Zumbi dos Palmares”, procissão de oferendas tipicamente de outras religiões, a ornamentação da igreja e às vezes até mesmo do próprio padre com cores fortes “não litúrgicas” além de músicas que destoam da cultura católica, com tambores e ritmos dançantes.
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O que realmente aconteceu?
Assista imagens gravadas durante a Santa Missa, inclusive imagens da agressão contra os jovens católicos que faziam o ato em desagravo
Repercussão na mídia
Jornais da grande mídia como O Globo repercutiram o acontecido como um ato racista, de pessoas que tentaram censurar a liberdade expressão de culturas africanas, mas o que de fato aconteceu foi bem diferente do que foi noticiado.
De acordo com relatos dos próprios fiéis, o grupo compareceu à Igreja com a intenção de fazer um ato de desagravo aos abusos e profanações que ocorreriam no decorrer da Santa Missa.
Eles entraram na Igreja, e rezaram o terço ajoelhados, silenciosamente, em protesto ao que estava por ocorrer. Alguns fiéis tentaram conversar com o padre lembrando-o de que a inclusão de momentos sincréticos no rito católico era, além de um abuso litúrgico gravíssimo, uma grave profanação, entretanto o Padre virou as costas e não deu ouvidos à recomendação dos fiéis, dando prosseguimento à missa como programado.
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Ao final da Missa o grupo cercado por pessoas que participaram da missa que proferiram xingamentos, calúnias e até mesmo agressões contra os fiéis que faziam o ato de desagravo.
Assista a reportagem da Globo com a narrativa distorcida do episódio:
Assista também o momento em que um dos militantes de esquerda, simpatizante da missa “afro”, faz um discurso contra os jovens católicos: